Ainda repercute em Parauapebas o assassinato do
agente de trânsito Geraldo Nunes Rodrigues da Silva (que no dia 17 deste mês de
setembro faria 34 anos de idade), lotado no Departamento Municipal de Trânsito
e Transporte (DMTT). O crime ocorreu por volta das 19h30 deste sábado (31), no
estacionamento do Parque de Exposições Agropecuárias de Parauapebas, em pleno
exercício de suas funções. O enterro do corpo do agente de trânsito ocorre na tarde desta segunda-feira (2), em Marabá.
Figuram como autores do brutal homicídio o jovem
Jorge Luís Santos da Conceição, 23 anos, que, segundo a polícia, desferiu os
dois golpes de faca nas costas do agente de trânsito, deixando a faca cravada,
e se encontra foragido, e Luís Carlos da Conceição, pai de Jorge Luís, coautor
do crime, que se encontra recolhido ao xadrez da 20ª Seccional Urbana de
Polícia Civil de Parauapebas.
OS FATOS
Segundo informou o investigador de Polícia Civil
Reginaldo Alves no Boletim de Ocorrência, baseado em informações colhidas dos
agentes de trânsito Carlos André Furtado Marinho e Ronaldo Lima de Sousa, a
vítima acabara de apreender nas proximidades do estacionamento do Parque de
Exposições Agropecuárias uma motocicleta marca Honda modelo Biz sem
documentação do condutor e do veículo, sem capacete e com excesso de
passageiro, colocara num caminhão guincho e se dirigia para o pátio do DMTT,
quando fora alcançado, a cerca de 400 metros do parque, por Luís Carlos e o
filho Jorge Luís.
Ao ser abordado, ainda segundo o IPC, o agente
Geraldo Rodrigues foi retirado à força do interior da cabine do carro guincho
por Jorge Luís e aí se travou uma luta corporal entre ambos, com Luís Carlos e
Jorge Luís tentando a todo custo retirar a moto de cima do guincho.
Como não conseguiu resgatar a motocicleta, continua
o investigador Reginaldo Alves, Jorge Luís foi até o porta-luvas de uma
camioneta S10 pertencente ao pai dele, apoderou-se de uma faca (punhal), correu
atrás do agente de trânsito, que caiu ao chão e foi atingido por dois golpes
nas costas. Socorrido, Geraldo Rodrigues foi levado às pressas ao hospital
municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes mesmo de receber
atendimento hospitalar.
Os agentes de trânsito Carlos André e Ronaldo de
Sousa ainda correram atrás de Jorge Luís, mas ele conseguiu escapar em direção
ao loteamento Nova Vitória, às margens da estrada de acesso à ferrovia, onde
reside o acusado.
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