Olho no moderno e na tradição

Blog, Twitter, You Tube, Facebook, Orkut... São tantos os meios de se comunicar hoje em dia. Ora diferem completamente, ora convergem num mesmo objetivo com as mídias tradicionais. Mas a questão é como esse conteúdo pode ser usado a nosso favor? O tempo despendido criando, modificando ou atualizando tais meios precisa de um retorno para ter uma razão de existir. E como se convive com essas novidades?

Segundo pesquisa do Pew Research Center, as notícias publicadas nas mídias sociais provêm na maioria dos casos da mídia tradicional. No caso dos blogs isso ocorre com 99% do conteúdo. Mas as semelhanças param por aí. Os assuntos que realmente ganham atenção são os que diferem dos meios tradicionais, mas a repercussão é breve. Os temas mais em voga ficam em média apenas três dias em destaque.

A internet é conhecida como uma ferramenta de acesso rápido e com conteúdo infinito. Então é necessário despertar, e rápido, a atenção do leitor. O conteúdo deve ser escolhido a dedo, apresentado na medida para a web. Textos breves, de fácil acesso e com um enfoque diferente podem abrir os olhos do público.

É importante que as empresas estejam presentes e disponibilizem temas relevantes nos meios sociais. Afinal, aquele clique, aqueles cinco minutinhos gastos pelo leitor em determinado site, é o que pode definir o conhecimento ou não daquela empresa ou ação.

O jornal Folha de S.Paulo contratou recentemente um editor exclusivamente para mídias sociais. O objetivo é dar um tratamento diferenciado e marcar a presença do jornal nesses meios, sempre com um conteúdo específico, porém intimamente ligado ao jornal.

No caso das assessorias de imprensa, plataformas sociais são um apoio, uma ferramenta a mais para ser explorada de forma peculiar. Mas nada tira o lugar do velho jornal, da velha revista, do velho rádio, da velha televisão... (Fonte: Ideias da Scritta)