O executivo (da capital) acaba de firmar uma parceria milionária com investidores estrangeiros para internacionalização de sua marca, projetando crescimento superior a 50% nos negócios. Empolgado, imediatamente ele aciona sua assessoria e pede uma coletiva de imprensa para daqui a 48 horas.
E não adianta o assessor indicar um chá de camomila ao seu cliente ou convencê-lo a entrar naquele carro novo (Fox) e esquecer de tudo, como no comercial da TV. A decisão de fazer uma coletiva é definitiva. Então, vamos trabalhar? Primeiramente, não se decide uma coletiva na véspera. Com orientação de sua assessoria, avalie a possibilidade de estender o prazo para o evento e avalie se o tema tem mesmo relevância para uma coletiva.
Não é fácil tirar o jornalista da redação por algumas horas (em grandes cidades), logo o assunto tem que valer muito a pena. É importante também abastecê-lo com números, dados e indicativos do setor, além de definir os porta-vozes oficiais para atender os convidados.
O próximo passo é definir o local. Geralmente, a sede da empresa pode ser interessante e rica em imagens. Caso não seja possível por questões logísticas, hotéis em regiões centrais também são boas escolhas.
As datas mais recomendadas são as terças-feiras, por volta de 11 horas, quando se consegue atingir revistas semanais, jornais e ainda os telejornais da hora do almoço. As segundas nunca são recomendadas, pois dificultam os contatos para confirmações por conta do fim de semana. Na quarta e quinta-feiras, as revistas começam a entrar em processo de fechamento da edição e jamais iriam participar da coletiva. Dependendo da relevância e urgência do tema, sexta-feira pode ser aceitável, mas não prioritária.
Definido tudo isso, é hora de escolher a mídia target, preparar os convites e pegar no telefone em busca das confirmações. Muitas vezes, grandes jornais e revistas de negócios não participam da coletiva e exigem exclusividade na divulgação. Então, a dica é programar uma grande matéria para sair no mesmo dia ou no dia seguinte e priorizar, em sua lista de presença, jornais de economia e negócios de médio porte e a imprensa setorial.
Com local escolhido, posições determinadas, press kits prontos, meio caminho andado. Nem precisa tomar chá para acalmar. (Fonte: Scritta – Serviço de Imprensa)
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário