A ascensão econômica do Brasil é o tema da capa de um editorial e de um especial de 14 páginas da edição da revista britânica The Economist, divulgada na última quinta-feira (31/12).
Intitulado Brazil Takes Off ("O Brasil decola", em tradução literal), o editorial afirma que o país parece ter feito sua entrada no cenário mundial, marcada simbolicamente pela escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica em 2016.
A revista diz que, se em 2003 a inclusão do Brasil no grupo de emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) surpreendeu muitos, hoje ela se mostrou acertada, já que o país vem apresentando um desempenho econômico invejável.
A The Economist afirma também que o Brasil chega a superar outros Bric. "Ao contrário da China, é uma democracia, ao contrário da Índia, não possui insurgentes, conflitos étnicos, religiosos ou vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais que petróleo e armas e trata investidores estrangeiros com respeito".
Segundo a revista The Economist, situação do Brasil nos tempos de FCH e Lula
Risco Brasil: 2.700 pontos (FHC) e 200 pontos (Lula)
Salário mínimo: 78 dólares (FHC) e 210 dólares (Lula)
Dólar: R$ 3,00 (FHC) e R$ 1,78 (Lula)
Dívida FMI: FHC não mexeu; Lula pagou
Indústria naval: FHC não mexeu; Lula reconstruiu
Universidades federais novas: FHC não construiu nenhuma; Lula, 10
Extensões universitárias: FHC, nenhuma; Lula, 45
Escolas técnicas: FHC, nenhuma; Lula, 214
Valores e reservas do Tesouro Nacional: FHC, 185 bilhões de dólares negativos; Lula, 160 bilhões de dólares positivos
Créditos para o povo/PIB: FHC, 14%; Lula, 34%
Estradas de ferro: FHC, nenhuma; Lula, 3 em andamento
Estradas rodoviárias: FHC, 90% danificadas; Lula, 70% recuperadas
Indústria automobilística: FHC, em baixa, 20%; Lula, em alta, 30%
Crises internacionais: FHC, 4, arrasando o país; Lula, nenhuma, pelas reservas acumuladas
Câmbio: FHC, fixo, estourando o Tesouro Nacional; Lula, flutuante, com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de juros Selic: FHC, 27%; Lula, 11%
Mobilidade social: FHC, 2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza; Lula, 23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos: FHC, 780 mil; Lula, 11 milhões
Investimentos em infraestrutura: FHC, nenhum; Lula, 504 bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional: FHC, Brasil sem crédito; Lula, Brasil reconhecido como investment grade
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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Um comentário:
FALTOU COLOCAR QUANTO CADA GOVERNO ROUBOU. MAS COMO NO BRASIL TEM O FAMOSO DILEMA: ROUBA MAS FAZ.
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