Waldyr Silva
Servidores na frente do prédio da Semsa
Envolvendo dezenas de profissionais ligados à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a Prefeitura de Parauapebas inicia uma nova campanha de combate à hanseníase, com panfletagem, distribuição de material informativo e realização de curtas palestras em órgãos públicos, empresas privadas, feiras livres, comércio e locais de grande concentração de pessoas.
De acordo com o enfermeiro Marcelo Cláudio Monteiro da Silva, coordenador do programa de combate à hanseníase em Parauapebas, a campanha visa mais uma vez conscientizar a população quanto aos cuidados que as pessoas devem ter sobre a hanseníase, como identificação, transmissão e tratamento da doença.
Programação
A nova campanha teve início na segunda-feira (16), na portaria de acesso a Carajás, com panfletagem, distribuição de panfletos com informações sobre a doença e explicação dos cuidados na identificação da hanseníase.
A partir de terça-feira (17), até quinta (19), a equipe da Semsa deslancha campanha em todas as secretarias e órgãos públicos da prefeitura, com o mesmo propósito.
Na sexta-feira (20), à noite, véspera do carnaval, os profissionais de saúde vão fazer uma grande panfletagem e palestras em casas noturnas da cidade.
Na semana seguinte, o alvo das palestras rápidas e entrega de material será nas feiras livres e ruas do setor comercial de Parauapebas.
A campanha de combate à hanseníase é feita no município em parceria com o governo federal, durante todo o ano, com intensificação em alguns períodos do ano.
Balanço
Conforme revelou Marcelo Cláudio, a Secretaria Municipal de Saúde fechou o ano de 2008 com 451 casos novos da doença diagnosticados. Até 2008, foram curados 290 pacientes que haviam sido diagnosticados nos anos de 2006, 2007 e 2008. De janeiro até este mês de fevereiro, ainda segundo o enfermeiro, foram identificados 42 pacientes com hanseníase.
O coordenador observa que o maior problema que a equipe enfrenta é o abandono do tratamento por alguns pacientes que começam a tomar a medicação ministrada pelos médicos. “Mas o maior problema mesmo enfrentado pelos portadores da doença é o preconceito que existe na sociedade contra a hanseníase”, complementa.
Indagado se a população tem acesso às informações sobre a doença, Marcelo Cláudio respondeu que sim, “mas a maioria não segue as orientações”, sublinha, adicionando que as informações são passadas à população em escolas, empresas, nas ruas e bairros da cidade.
O coordenador do programa de combate à hanseníase é taxativo ao afirmar que a melhor prevenção da doença é o diagnóstico precoce.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
Caro Waldir,
Infelizmente essas campanhas são pífia e de pouco alcançe a população.
Como se ver na foto não passa da porta da secretaria.
E uma pena.
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