O cap. Farias sempre teve uma conduta ilibada dentro da PM e era veementemente contra qualquer tipo de arbitrariedade ou injustiça. Ele prendia e entregava o preso nas mãos da justiça, cumprindo seu papel de policial probo.
Agora, como fazer um policial, na patente de capitão, muito respeitado dentro da cidade e na capital, virar marginal, só porque tinha o dever de zelar pelo bem-estar social? Um policial andar armado é totalmente legal, mas por que um motorista andar armado? Será que ele vai resolver tudo na base da truculência? Cadê o porte legal de arma de fogo? Por que fugiu? Por que não se apresentou, se já cessou o flagrante? Será que é pessoa de bem?
O cap. Farias não é melhor do que ninguém só porque é da PM, mas deve ser justiçado, porque era pessoa honesta e benquista, devendo ter o seu assasino (esse, sim, verdadeiro bandido-homicida) ser condenado perante nossa sociedade (Tribunal do Júri Popular).
Tentar desvirtuar os fatos é ter vontade de enganar a sociedade, o que de per si mostra a má-fé e o lado cruel da família do motorista-assassino.
Arthur Arruda, advogado
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
Realmente o capitão Farias tinha um dever; todavia parece que ele esquecia sempre de cumprir. Talvez o senhor Arthur deva ter esquecido que o capitão também era como um cidadão qualquer em seus momentos de lazeres, ou seja, quando estava a paisana, e muito menos de brincar de Poderoso Chefão. E que sua arma só poderia ser usada quando ele estivesse a trabalho, e que não poderia fazer uso em beneficio proprio de patrimonios públicos. Portanto, o motorista estava apenas tentando manter a sua segurança. Um dever que é da PM e sempre foi ignorado pela impáfia do capitão. Que pena que virtudes profissionais são qualidades de profissionais competentes, conscientes e comprometidos com seus deveres.
Caríssimo colega
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