Núbia Lima, Evaldo Benevides e Márcia Ferro
Acompanhado da médica veterinária Márcia Ferro, responsável pelo setor de Vigilância à Saúde, e pela enfermeira Núbia Lima, da Vigilância Ambiental, o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que a prefeitura conta hoje com cerca de 200 agentes de saúde, 40 dos quais destinados exclusivamente para visitar residências e orientar os moradores quanto aos perigos que representa o mosquito vetor da dengue.
De acordo com o secretário, muitas vezes os agentes têm encontrado dificuldades para adentrar as casas e verificar eventual existência de recipientes que possam acumular água e a lavra do mosquito.
Em outros casos, segundo ainda Evaldo Benevides, os agentes da dengue visitam os imóveis, orientam quantos aos cuidados com vasilhames, os moradores prometem tomar os cuidados, mas numa segunda visita verificam que tudo se encontra como antes.
Segundo Márcia Ferro, hoje em Parauapebas o maior índice de existência da reprodução do mosquito ocorre nas fontes alternativas de reserva de água, como tambores, baldes, bacias e outras espécies de depósito.
Nestes casos, Márcia Ferro sugere que a população limpe diariamente os vasilhames com escova para retirar eventuais ovos dos mosquitos que ficam agarrados em 1 ou 2 centímetros acima da linha d’água nos primeiros dois ou três dias.
De acordo ainda com a responsável pela Vigilância à Saúde, os ovos são ultra-resistentes, pois podem ficar até 450 dias (15 meses) nas paredes secas de um recipiente, até que a água chegue para a reprodução das larvas.
A enfermeira Núbia Lima explica que o aedes aegypti é um mosquito rajado, escuro e com manchas brancas no corpo. Ela acrescenta que somente as fêmeas picam seres humanos em busca de sangue - alimento que amadurece os ovos.
De janeiro a novembro deste ano, foram notificados 732 casos de dengue em Parauapebas, mas, segundo os profissionais de saúde, esse número pode se triplicar, uma vez que nem todos os pacientes procuram ou comunicam as unidades de saúde quando estão acometidos da doença. Neste período, foi registrado apenas um óbito por dengue hemorrágica.
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