quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Ato público depende de Belém para encerrar

Fotos: Waldyr Silva

Rodovia PA-275 bloqueada


Filas enormes de...


...caminhões e automóveis...


...na rodovia PA-275


Bloqueio da rodovia PA-160


João Batista, presidente da CDL


José Rinaldo, presidente da Acip


Vereadora Creusa Vicente

Reclamando falta de segurança pública no município, empresários, comerciantes, políticos e entidades organizadas fecharam agora pela manhã a entrada e saída de Parauapebas, formando filas enormes de veículos que chegavam oriundos de Curionópolis (via PA-275) e de Canaã dos Carajás (PA-160).
O ato público chama a atenção das autoridades estaduais quanto ao alto índice de violência que impera no município.
De acordo com alguns dos manifestantes, à frente o comerciante José Rinaldo de Carvalho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip); João Batista Ribeiro, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL); e a vereadora Creusa Lúcia Vicente (PMDB), eles dependem de uma resposta da governadora Ana Júlia Carepa para que ato público seja encerrado. Caso não chegue nenhuma resposta positiva, o ato perdurará até as 18 horas, com as duas estradas bloqueadas.
Na manhã desta quinta-feira (6), o prefeito Darci Lermen voou para Belém, onde se encontra com a governadora, a quem entrega um ofício com uma pauta de reivindicação sobre segurança pública, e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Tão logo as estradas foram bloqueadas pela manhã, muita gente reclamou que tinha compromissos para resolver, como passageiros, carros particulares e caminhoneiros.

Algumas das reivindicações dos manifestantes
Construção de guaritas policiais e barreiras de fiscalização nas entradas e saídas da cidade
Elaboração de cadastro de proprietários e inquilinos de pousadas e condomínios
Regulamentação do não-uso de capacete para motociclistas, de acordo com a legislação
Construção de mais celas para presos
Melhoria da iluminação pública da cidade
Criação da Guarda Municipal
Elaboração de políticas sociais de apoio à família
Efetivação de pavimentação em locais de difícil acesso
Cobrar do Poder Judiciário uma análise crítica das condições carcerárias
Promoção de movimento popular de impacto, fechando estradas e ferrovias como protesto para a situação da insegurança municipal (para chamar a atenção do poder público federal e estadual)
Exigir cumprimento da resolução dos horários de funcionamento dos bares
Equipar as polícias, aumentando o contingente
Exigir ações do Ministério Público e Poder Judiciário
Elaboração de programa de controle migratório
Combater o tráfico de drogas

Um comentário:

Anônimo disse...

Só esperamos que esses empresários junto com todos aqueles que os apoiam, não reclamem quando outros trabalhadores (principalmente aqueles mais humildes)lançarem mão de atos como estes ´para defenderem seusa direitos.