O Banco Mundial (Bird) divulgou os dados do Programa de Comparação Internacional (PCI), com 146 países. Pela paridade do poder de compra, Brasil passa de 7º a 6º lugar no ranking mundial e é responsável por metade da economia da América do Sul e por quase 2/3 dos gastos governamentais da região.
O Brasil aparece em sexto lugar, com o equivalente a 3% do PIB mundial, junto a Grã-Bretanha, França, Rússia e Itália. Na medida convencional, o Brasil é sétima economia, com 2% do PIB, junto a Índia, Rússia e México.
Esse salto se deve à nova avaliação. Em vez de utilizar a medida cambial, ou seja, converter o PIB em dólares, foi usada a paridade do poder de compra, que expressa os valores das moedas locais. Dessa forma, segundo o Bird, "os números refletem o valor real de cada economia, com as diferenças sendo corrigidas em níveis de preços sem que sejam afetadas por movimentos transitórios de taxas cambiais".
Ainda segundo o Bird, pelo novo critério a China, em vez do quarto lugar na economia mundial, passou ao segundo posto.
A economia mundial produziu US$55 trilhões em mercadorias e serviços em 2005, sendo quase 40% deste valor oriundos de países em desenvolvimento. Pouco mais de 20% vêm de China, Índia, Rússia, Brasil e México. Os EUA continuam no topo do ranking, mas com uma economia menor. Enquanto pelo sistema cambial o país tem o equivalente a 28 o do PIB mundial, pela paridade, tida como mais realista, tem 23%.
O Bird também fez o ranking do PIB per capita. Ele é liderado por Luxemburgo, Qatar, Noruega, Brunei e Kuwait. Na lanterna estão Congo, Libéria, Burundi, Zimbábue e Guiné-Bissau.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
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