Ronaldo Modesto
Na operação, os órgãos de segurança pública recolheram de tabuleiros expostos nas calçadas e nos passeios dezenas de pares de meia, óculos, bolsas femininas e bolsas para viagem, bijuterias, cintos e outros tipos de mercadorias que estavam sendo comercializadas por vendedores ambulantes.
Ouvido pela reportagem, o delegado Antonio Miranda Neto, diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, informou que as operações de desobstrução dos passeios públicos e das calçadas nas áreas comerciais da cidade, ocupados por ambulantes e camelôs, fazem parte de um cronograma que vem sendo deslanchado pelas polícias Civil e Militar, conforme intervenção do Ministério Público Estadual.
“A intenção dos poderes públicos é zerar o índice de comercialização de produtos de origem duvidosa nos pontos comerciais das ruas E, F e margens da PA 275”, detalha a autoridade policial, assegurando que as operações de combate ao comércio ilegal vão continuar ocorrendo, esporadicamente.
Procurado pelo Jornal, o camelô Natanael Cardoso da Silva, que foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento, explicou que havia chegado naquele dia em Parauapebas para vender as bolsas na Rua E, “e agora fiquei num beco sem saída, pois investi 700 reais nas mercadorias e a polícia apreendeu tudo. E agora, como eu vou pagar essas bolsas para o fornecedor?”, indaga.
Diante da situação, Natanael Cardoso disse que só lhe restava a opção de conversar com o delegado para ver se haveria algum pagamento de taxa para ele reaver a mercadoria apreendida pela polícia. “Como fui orientado pela polícia, não vou mais me arriscar, colocando as bolsas para venda nas calçadas e passeios públicos”, declarou. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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