sábado, 29 de setembro de 2012

Fiscais de meio ambiente flagram crime em beira de rio

Fotos: Ronaldo Modesto
 
Fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente receberam denúncia da comunidade de Parauapebas, no início desta semana, dando conta da existência de eventual crime ambiental praticado na margem direita do Rio Parauapebas, num novo loteamento que estaria surgindo na cidade, localizado na região da VS 10, saída de Parauapebas, no sentido de Canaã dos Carajás.

Na quarta-feira (26), a reportagem acompanhou uma equipe de fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) que foi ao local indicado conferir a denúncia recebida de populares.

Ao chegar à área indicada, os fiscais constataram uma grande devastação de árvores na mata ciliar do Rio Parauapebas, além de enorme quantidade de aterros e galhos jogada no leito do rio, situação que poderia prejudicar o trajeto corrente da água no leito do riacho.

No momento da verificação do suposto crime ambiental, os fiscais da Semma abordaram uma funcionária do loteamento que estava com uma barraca instalada no local com proposta de negociar lotes urbanos para pessoas interessadas em construir casas e morar ali.

Procurada pela reportagem, a funcionária não quis se identificar e nem tampouco revelar o nome dos responsáveis pelo loteamento e derrubada de árvores, preferindo ficar calada.

Na manhã desta sexta-feira (28), uma equipe de reportagem do Jornal esteve no gabinete da secretária municipal de Meio Ambiente, advogada Jeanny Luce Freitas Frateschi, para saber sobre o procedimento tomado pela repartição quanto ao crime de degradação ambiental verificado na margem do Rio Parauapebas.

De acordo com Jeanny Frateschi, a Semma está tomando as providências, em conjunto com outras secretarias municipais que dizem respeito a ações de fiscalização da área em questão, com a finalidade de levantar a situação e punir os culpados, em caso de comprovação de crime ambiental.

Indagada a quem pertenceria a propriedade rural que estaria sendo dividida para comercialização de lotes urbanos, a secretária não quis ainda revelar o nome, uma vez que o órgão estaria checando a verdadeira identidade dos responsáveis pela área devastada. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)

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