A partir de 2013, os consumidores terão uma redução média de 20,2% na conta de luz. A informação foi divulgada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, durante o lançamento do plano de redução de custos da energia elétrica no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta terça-feira (11).
O plano foi anunciado pela presidente Dilma na última quinta-feira (6), durante pronunciamento na TV em comemoração à Independência do Brasil, e detalhado nesta terça.
O objetivo principal do governo é reduzir os custos da energia para a indústria e, assim, aumentar a produtividade e conter os efeitos da crise econômica. A conta de luz será reduzida para todos os consumidores.
A redução nas distribuidoras (famílias e comércio) será em média de 20,2%. A redução total vai variar entre 16% e 28%, dependendo do valor da quantidade de energia consumida. No caso das indústrias, a redução vai variar entre 19% e 28%.
Os grandes consumidores terão maiores descontos, que é o caso de indústrias, fábricas e montadoras, por exemplo.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explicou que "a redução vai aumentar a competitividade da indústria e comércio, ampliando mercados, gerando empregos e melhorando a qualidade de vida de todos os brasileiros".
Segundo Lobão, a redução é resultado de um aporte da União de cerca de R$ 3,3 bilhões anuais, da eliminação dos encargos RGR (Reserva Global de Reversão) e CCC (Conta de Consumo de Combustíveis) e do vencimento e renovação de concessões.
A CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) continuará existindo, mas vai ter 75% de redução do valor atual. Os programas considerados estratégicos para o governo, como o Luz para Todos, serão mantidos e reforçados.
O governo também anunciou a renovação de concessões que estão vencendo nos próximos anos, entre 2015 e 2017. De acordo com o ministro, serão concessões de geração, transmissão e redistribuição prorrogadas por 30 anos.
Benefícios
A presidente Dilma Rousseff reforçou que as medidas vão beneficiar a todos os consumidores, sem exceções.
Dilma fez críticas à gestão da energia antes dos petistas. Segundo ela, quando foi convocada pelo ex-presidente Lula para assumir o Ministério de Minas e Energia em 2003, encontrou o país com "sérios problemas" no setor e que foi preciso "reconstruir".
"Tínhamos um país com sérios problemas de abastecimento de energia, e por isso amargamos 8 meses de racionamento que resultaram em grandes prejuízos a empresas do setor elétrico e demais empresas e impuseram retrocessos na qualidade de vida da população. Tivemos que reconstruir esse setor que é fundamental".
A presidente afirmou ainda que as medidas de desoneração, como a da energia, são essenciais para aumentar o investimento público e privado, elevando os níveis de eficiência e aumentando a competitividade brasileira. "Isso é crucial para continuarmos elevando os empregos, distribuindo renda e crescendo. (Fonte: Veja On Line)
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
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