O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, lançou no início da semana, no Rio de Janeiro, linha de crédito aberta pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) voltada à aquisição de veículos para renovação da frota de táxis em todo o país. Segundo Lupi, a linha de crédito faz parte do pacote anticrise do governo federal voltado à manutenção do aquecimento do mercado interno.
"O mercado automobilístico segue bem posicionado no mercado, apoiado na redução do IPI e agora também impulsionado pela liberação desta linha de crédito. Esta possibilidade de empréstimos também favorece o trabalho desses profissionais, que terão melhores instrumentos para exercer suas profissões. A renovação da frota também traz mais segurança ao trânsito, já que os beneficiários vão trocar seus veículos usados por novos", comentou o ministro.
O incentivo, na avaliação do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), é mais uma medida estratégica do governo Lula no sentido de assegurar o bom desempenho da economia brasileira frente à crise financeira internacional. “Além de melhorar as condições do transporte de táxi no Brasil, esta linha de crédito vai aquecer ainda mais a indústria automobilística, que já foi amplamente beneficiada com a redução do IPI”, afirmou Zarattini, destacando os ganhos para os profissionais do setor, que vão pagar menos para trocar de carro e economizar na manutenção do veículo.
FAT taxista
O FAT destinou R$ 200 milhões para financiamento de veículos de passageiros, de fabricação nacional, novos, equipados com motor de cilindrada não superior a dois mil centímetros cúbicos (2.0), de no mínimo quatro portas, inclusive a de acesso ao bagageiro, movido a combustível de origem renovável ou sistema reversível de combustão.
A linha de crédito é direcionada à pessoa física, titular de concessão legal expedida pelos órgãos competentes que regulam a atividade de taxista. Para ter acesso ao crédito é preciso apresentar documento que comprove o exercício da atividade de taxista. Pode ser financiável até 90% do valor do bem, no valor de até R$ 60 mil. O prazo para pagamento é no máximo sessenta meses, incluídos até três meses de carência.
A taxa de juros a ser aplicada é TJLP mais 4% efetivos ao ano, equivalentes a 10,24% ao ano e 0,82% ao mês. Dos R$ 200 milhões da linha de crédito, R$ 50 milhões já foram alocados no Banco do Brasil. (Portal Liderança do PT)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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