Referência internacional quando o assunto é racismo,
o escritor cubano Carlos Moore, que vive no Brasil há mais de 15 anos, é um dos
convidados do Encontro Literário, da 20ª edição da Feira Pan Amazônica do
Livro, que ocorrerá no período de 27 de maio a 5 de junho, em Belém.
Sua vida como intelectual e ativista, que por anos
denunciou o racismo em Cuba e viveu perseguido até chegar ao Brasil e encontrar
um país mergulhado na tensão racial, promete conduzir a plateia a
questionamentos ricos em vários aspectos.
Carlos Moore é autor de sete livros, sendo cinco
títulos traduzidos para o português e lançados no Brasil. Um deles é a sua
autobiografia “Pichón” (2008) e “Racismo e sociedade” (2007/2012). “Meu
discurso é sobre todo o percurso de um negro em uma sociedade. Muito pertinente,
porque o que falo de Cuba se vê também no Brasil, já que são países
latino-americanos”, afirma o escritor, que fará sua estreia na Feira Pan
Amazônica do Livro, em Belém.
O autor, que entre os vários exílios fez dois
doutorados na Universidade de Paris, um em Etnologia e outro em Ciências
Humanas, mora em Salvador desde 2000, ao lado de sua companheira. Tem dois
filhos, um que mora nos Estados Unidos do primeiro casamento e outra que adotou
no Brasil. (Fonte: Agência Pará)
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