Nesta terça-feira (10), dez municípios das regiões sul e sudeste do Pará fazem aniversário e três na próxima sexta-feira (13). Os municípios que fazem festa nesta terça-feira são Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Curionópolis, Dom Eliseu, Ourilândia do Norte, Parauapebas, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e Tucumã. Na sexta-feira aniversariam Rio Maria, Rondon do Pará e Xinguara.
Bom Jesus do Tocantins (15.298 habitantes, Censo 2010)
O município foi criado pela Lei nº 5.454, de 10 de maio de 1988, com área desmembrada de São João do Araguaia. A lei estabelece que Bom Jesus do Tocantins, enquanto não possuísse legislação própria, seria regido pelas leis e atos reguladores do município-mãe e integraria a comarca judiciária de Marabá.
Devido à inexistência da então Rodovia PA 70 (hoje BR 222), poucas pessoas tinham acesso ao local. Sua história está relacionada com a do município que lhe deu origem. Segundo a memória social local, o morador mais antigo do município é o maranhense Adão de Souza, que estabeleceu, em 1962, uma roça local.
A denominação de Bom Jesus surgiu a partir das ideias de moradores mais antigos que consideravam ser um nome significativo, pois é o nome de Deus.
Em 1991, pela Lei nº 5.708, de 27 de dezembro de 1991, o município teve parte de suas terras desmembrada para a criação de Abel Figueiredo, anteriormente seu principal distrito. O atual prefeito de Bom Jesus do Tocantins é Sidney Moreira de Souza.
Brejo Grande do Araguaia (7.317 habitantes, Censo 2010)
Brejo Grande do Araguaia se originou do desmembramento de São João do Araguaia, que surgiu na década dos anos 50 com o início da exploração de terras situada às margens do Rio Araguaia. O primeiro morador da localidade foi Raimundo Victor, que se estabeleceu em Brejo Grande do Araguaia no dia 25 de julho de 1958.
O processo de emancipação de Brejo Grande teve início na gestão do então prefeito de São João do Araguaia, Luis Carlos Lopes, por meio dos vereadores Agenor Miranda de Brito e Severino Gomes Pereira, residentes em Brejo Grande.
Em 10 de maio de 1988, conforme a Lei nº 5.448, Brejo Grande do Araguaia foi elevado à condição de município. Sua instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1989.
O município é constituído somente de um distrito, que é o da sede, apesar de possuir outras localidades importantes, como Palestina, São Raimundo do Araguaia, Jarbas Passarinho, Santa Isabel do Araguaia, Itapemirim, Santa Rita, São Pedro e Grota de Lages. O atual prefeito é Marcos Dias do Nascimento.
Curionópolis (18.298 habitantes, Censo 2010)
A região de Curionópolis é originária do município de Marabá que surgiu de um aglomerado de pessoas que, no final da década de 70, se estabeleceram no km 30 da Rodovia PA 275, com a expectativa de trabalho na implantação do projeto Ferro Carajás, construção da Estrada de Ferro Carajás ou em busca de ouro, nas dezenas de pequenos garimpos que proliferam na região.
Com a ocorrência de ouro na Serra Pelada, no início dos anos 80, Curionópolis consolidou-se como núcleo de apoio a essa atividade e como local de residência das mulheres e filhos de garimpeiros que, à época, eram impedidos de ingressar na Serra Pelada.
Desenvolveram, assim, um comércio diversificado e um setor de hotéis, pensões, bares, lanchonetes, boates e outros que consolidaram Curionópolis como povoação, definitiva, mesmo depois que o ouro daquele garimpo escasseou.
Em 10 de maio de 1988, por meio da Lei Estadual nº 5.444, Curionópolis foi elevado à condição de município. Sua instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1989.
O nome Curionópolis foi escolhido em homenagem ao “Major Curió”, que exerceu grande autoridade e liderança sobre os garimpeiros, no período de 1981-82, quando era coordenador do garimpo de Serra Pelada. O atual prefeito do município é Wenderson Azevedo Chamon.
Dom Eliseu (51.319 habitantes, Censo 2010)
Dom Eliseu teve origem do município de Paragominas, a quem era integrado, como povoado, com o nome de Felinto Muller, até 14 de setembro de 1983, quando foi elevado à categoria de distrito.
Em 10 de maio de 1988, por meio da Lei nº 5.450, Dom Eliseu passou à condição de município. A instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1989. O atual prefeito do município é Joaquim Nogueira Neto.
Ourilândia do Norte (27.359 habitantes, Censo 2010)
Em 1980, o município de Ourilândia do Norte foi constituído com a implantação do Projeto Tucumã e colonização particular da empresa Andrade Gutierrez. Em decorrência dos atrativos da região, que possui terra boa e muito ouro, chegaram pessoas de várias regiões do país, porém, o Projeto Tucumã selecionava as pessoas para se estabelecerem na região. Os que não possuíam condições financeiras de adquirir lotes de terra entravam na seleção do projeto.
Essas pessoas se aglomeraram próximo à guarita posta pelos diretores do projeto e construíram barracos de lona de pau-a-pique, e por isso o primeiro nome de Ourilândia do Norte foi Gurita. A área da sede municipal era de posse do fazendeiro e piloto Ernesto. A terra foi solicitada pelo Getat, organizadora do loteamento, para urbanização do povoado às margens da Rodovia PA 279, nos limites do Projeto Tucumã.
Posteriormente, o povoado pertencente ao município de São Félix do Xingu foi elevado à categoria de distrito, com a instalação da subprefeitura subordinada à Prefeitura de São Félix do Xingu.
Em 1988, a região foi elevada à categoria de município, por meio da Lei 5.449, de 10 de maio de 1988, publicada no Diário Oficial em 12 de maio de 1988, criando o município de Ourilândia do Norte. O prefeito atual é Maurílio Gomes da Cunha,
Parauapebas (153.908 habitantes, Censo 2010)
O município de Parauapebas se localizada no aglomerado urbano ao pé da Serra de Carajás, no curso médio do Rio Parauapebas, atravessado pela Rodovia PA 275, e dá acesso à província ferrífera.
Parauapebas foi criado pela Lei nº 5.443, de 10 de maio de 1988, com o desmembramento de Marabá. Esse decreto estabelece que, enquanto não possui legislação própria, o novo município integraria à comarca judiciária e seria administrado pelos regulamentos de Marabá, juntamente com o município de Brejo Grande do Araguaia. O município foi instalado no dia 1º de janeiro de 1989.
Até o final da década de 60, ocasião em que se constatou a existência de jazidas de minério de ferro na Serra dos Carajás, o município de Marabá era praticamente desabitado.
A cidade de Parauapebas foi projetada para abrigar populações migrantes e como suporte para os trabalhadores das empreiteiras que dariam apoio ao Programa Grande Carajás, bem como às subsidiárias da então Companhia Vale do Rio Doce.
O atual gestor municipal é Valmir Queiroz Mariano.
Rio Maria (17.697 habitantes, Censo 2010)
O município de Rio Maria foi criado em 13 de maio de 1982, com a efetivação da Lei Estadual nº 5.028. Durante o então governo do coronel Alacid Nunes, também foram criados os distritos de Xinguara e Redenção, todos com área desmembrada do município de Conceição do Araguaia. O atual gestor é Walter José da Silva.
Rondon do Pará (46.964 habitantes, Censo 2010)
Com a abertura da Rodovia PA 70 (hoje BR 222), em 1968, começaram a chegar ao local os imigrantes das regiões Sul e Sudeste do país. Com isso, os indígenas não estavam aceitando a presença de homens brancos na área.
Mas, com o apoio de um índio aculturado (sem identificação de nome), o extinto Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER), responsável pelas obras da rodovia, conseguiu manter contato com as tribos e estas acabaram aceitando mudar para outra região próxima a Marabá, onde atualmente fica a reserva indígena de Mãe Maria.
Inicialmente, o pequeno povoado foi denominado de "Candangolândia", numa alusão aos pioneiros que construíram a cidade de Brasília, chamada de candangos. Em 1969, o médico Camilo Viana, coordenador de um grupo de estudantes, chegou ao local para realizar atendimento na área de saúde e educação. O médico e sua equipe faziam parte do Projeto Rondon, o qual tinha como objetivo levar profissionais e estudantes universitários para o interior do país. Daí surgiu o nome de Vila Rondon.
A população aumentou com a chegada de pessoas de outros estados, principalmente do Espírito Santo e Minas Gerais, que encontraram na região condições apropriadas para a implantação de projetos agropecuários e para a exploração do extrativismo vegetal.
O município de Rondon do Pará foi criado no dia 13 de maio de 1982, por meio da Lei nº 5.027, desmembrado de São Domingos do Capim. Shirley Cristina de Barros Malcher é atual prefeita do município.
Santa Maria das Barreiras (17.206 habitantes, Censo 2010)
O município foi criado a partir da Lei nº 5.451, de 10 de maio de 1988, com área desmembrada de Santana do Araguaia, e instalado em 1º de janeiro de 1889. Por não possuir ainda legislação específica, era regido pelas leis e atos de Santana do Araguaia.
A emancipação de Santa Maria das Barreiras decorreu de uma série de acontecimentos envolvendo a região que, originalmente, constituiu o município de Conceição do Araguaia, estando, portanto, suas origens relacionadas com a história desse município.
O distrito-sede de Santana do Araguaia era a nova denominação de Santa Maria das Barreiras, anteriormente distrito de Conceição do Araguaia e permaneceu como cidade até 1980, ocasião em que foi atingido por uma enchente do Rio Araguaia.
Segundo depoimento de autoridades, a prefeitura, por ato administrativo, mudou-se para Campo Alegre, que passou a ser a sede do município. Em 1984, devido à Lei nº 5.171, Campo Alegre passa à condição de distrito-sede do município de Santana do Araguaia com a denominação de Santana do Araguaia. Por sua vez, o ex-distrito-sede volta a denominar-se Santa Maria das Barreiras.
Santa Maria das Barreiras passou a enfrentar dificuldades de assistência administrativa, pela distância de Campo Alegre, além da necessidade de sua reconstrução, o que foi agravado com outra enchente do rio Araguaia, em 1983. Constatou-se que era preciso uma luta política permanente com objetivos definidos, capazes de melhorar a qualidade de vida daquela população, o que resultou na relativa emancipação de Santana e posterior criação de Santa Maria das Barreiras.
Constitui-se somente do distrito de Santa Maria das Barreiras, que foi elevado à categoria de cidade, conforme lei de criação do município. O atual prefeito é José Barbosa de Faria.
Santana do Araguaia (56.153 habitantes, Censo 2010)
A Lei nº 2.460, de 20 de dezembro de 1961, do então governo de Aurélio do Carmo, estabelece que o município de Conceição do Araguaia tivesse seu território desmembrado para criar o município de Santana do Araguaia.
O município recém-criado teve como sede o lugar denominado Santa Maria das Barreiras, distrito do município de Conceição do Araguaia, que passou a ocupar a condição de sede do município, denominando-se Santana do Araguaia.
Com a grande enchente do Rio Araguaia, por volta de 1980, a sede do município de Santana do Araguaia foi atingida e a prefeitura se mudou para a localidade de Campo Alegre que, por meio da Lei nº 5.171, de 5 de novembro de 1984, passou a distrito, tornando-se a nova sede do município, na categoria de cidade, e tendo mudado seu nome para Santana do Araguaia, enquanto que a antiga Santa Maria das Barreiras teve seu nome restabelecido como tal.
Em 10 de maio de 1988, com a Lei nº 5.451, o município de Santana do Araguaia teve seu território desmembrado para a criação do município de Santa Maria das Barreiras. Atualmente, o município é administrado pelo prefeito Eduardo Alves Conti.
São Geraldo do Araguaia (25.587 habitantes, Censo 2010)
O município de São Geraldo do Araguaia foi criado em 10 de maio de 1988, com a Lei nº 5.441, e instalado no dia 1º de janeiro de 1989, com área desmembrada de Xinguara.
Em face dos dispositivos do ato que deu autonomia ao município, o município foi regido pelas leis e atos regulamentares de Xinguara e integrado à Comarca de Conceição do Araguaia, enquanto não possui legislação própria. O atual gestor municipal é Jorge Barros de Alencar.
Tucumã (33.690 habitantes, Censo 2010)
Em 1981, o trabalho proposto pelo Incra foi concretizado pela empresa Andrade Gutierrez, idealizando a ideia do Projeto Tucumã, numa área de 400 mil hectares, no município de São Félix do Xingu.
No ano seguinte, os primeiros colonos vindos da região Sul do Brasil escolheram a região para viver, por possuírem tradição agrícola e recursos próprios para auto-sustentação, pelo menos nos primeiros tempos da colonização.
A primeira unidade residencial urbana no Projeto Tucumã foi ocupada por Alcides de Oliveira e sua família, em 16 de setembro de 1981, e o primeiro colono assentado foi Antônio José dos Santos, em 15 de março de 1982.
Em 1985, ocorreram invasões de terras na área rural e urbana, resultando em um processo de intenso crescimento populacional e inviabilizando o projeto como empreendimento de colonização particular. A descoberta de ricos veios auríferos trouxe milhares de pessoas à região.
O povo se uniu e formou o Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Tucumã, que se incumbiu de administrar o núcleo até a implantação do município, que foi criado pela Lei nº 5.455, de 10 de maio de 1988, desmembrado do município de São Félix do Xingu e instalado em 1º de janeiro de 1989. O atual prefeito é Adelar Pelegrini.
Xinguara (40.573 habitantes, Censo 2010)
A ocupação do território, onde está localizado o município de Xinguara, ocorreu por causa da abertura da Rodovia PA 279. A rodovia foi projetada com a finalidade de ligar o município de São Félix do Xingu à Rodovia PA 150.
O marco inicial da estrada foi fixado no entroncamento onde hoje se encontra a sede municipal. Inúmeras pessoas se estabeleceram em torno do marco, dando origem a uma povoação, que, devido sua posição geográfica estratégica, recebeu o nome de Entroncamento do Xingu, em 1976.
A Prefeitura de Conceição do Araguaia determinou a urbanização da localidade, criando uma subprefeitura para coordenação dos serviços. Elevado à categoria de município com a denominação de Xinguara pela Lei Estadual nº 5.028, de 13 de maio de 1982, foi desmembrado do município de Conceição do Araguaia.
O nome do município é em homenagem a dois importantes rios existentes no Estado do Pará: Xingu e Araguaia. O prefeito atual do município é Oswaldo de Oliveira Assunção Júnior. (Fonte: Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins-Amat e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE)
Bom Jesus do Tocantins (15.298 habitantes, Censo 2010)
O município foi criado pela Lei nº 5.454, de 10 de maio de 1988, com área desmembrada de São João do Araguaia. A lei estabelece que Bom Jesus do Tocantins, enquanto não possuísse legislação própria, seria regido pelas leis e atos reguladores do município-mãe e integraria a comarca judiciária de Marabá.
Devido à inexistência da então Rodovia PA 70 (hoje BR 222), poucas pessoas tinham acesso ao local. Sua história está relacionada com a do município que lhe deu origem. Segundo a memória social local, o morador mais antigo do município é o maranhense Adão de Souza, que estabeleceu, em 1962, uma roça local.
A denominação de Bom Jesus surgiu a partir das ideias de moradores mais antigos que consideravam ser um nome significativo, pois é o nome de Deus.
Em 1991, pela Lei nº 5.708, de 27 de dezembro de 1991, o município teve parte de suas terras desmembrada para a criação de Abel Figueiredo, anteriormente seu principal distrito. O atual prefeito de Bom Jesus do Tocantins é Sidney Moreira de Souza.
Brejo Grande do Araguaia (7.317 habitantes, Censo 2010)
Brejo Grande do Araguaia se originou do desmembramento de São João do Araguaia, que surgiu na década dos anos 50 com o início da exploração de terras situada às margens do Rio Araguaia. O primeiro morador da localidade foi Raimundo Victor, que se estabeleceu em Brejo Grande do Araguaia no dia 25 de julho de 1958.
O processo de emancipação de Brejo Grande teve início na gestão do então prefeito de São João do Araguaia, Luis Carlos Lopes, por meio dos vereadores Agenor Miranda de Brito e Severino Gomes Pereira, residentes em Brejo Grande.
Em 10 de maio de 1988, conforme a Lei nº 5.448, Brejo Grande do Araguaia foi elevado à condição de município. Sua instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1989.
O município é constituído somente de um distrito, que é o da sede, apesar de possuir outras localidades importantes, como Palestina, São Raimundo do Araguaia, Jarbas Passarinho, Santa Isabel do Araguaia, Itapemirim, Santa Rita, São Pedro e Grota de Lages. O atual prefeito é Marcos Dias do Nascimento.
Curionópolis (18.298 habitantes, Censo 2010)
A região de Curionópolis é originária do município de Marabá que surgiu de um aglomerado de pessoas que, no final da década de 70, se estabeleceram no km 30 da Rodovia PA 275, com a expectativa de trabalho na implantação do projeto Ferro Carajás, construção da Estrada de Ferro Carajás ou em busca de ouro, nas dezenas de pequenos garimpos que proliferam na região.
Com a ocorrência de ouro na Serra Pelada, no início dos anos 80, Curionópolis consolidou-se como núcleo de apoio a essa atividade e como local de residência das mulheres e filhos de garimpeiros que, à época, eram impedidos de ingressar na Serra Pelada.
Desenvolveram, assim, um comércio diversificado e um setor de hotéis, pensões, bares, lanchonetes, boates e outros que consolidaram Curionópolis como povoação, definitiva, mesmo depois que o ouro daquele garimpo escasseou.
Em 10 de maio de 1988, por meio da Lei Estadual nº 5.444, Curionópolis foi elevado à condição de município. Sua instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1989.
O nome Curionópolis foi escolhido em homenagem ao “Major Curió”, que exerceu grande autoridade e liderança sobre os garimpeiros, no período de 1981-82, quando era coordenador do garimpo de Serra Pelada. O atual prefeito do município é Wenderson Azevedo Chamon.
Dom Eliseu (51.319 habitantes, Censo 2010)
Dom Eliseu teve origem do município de Paragominas, a quem era integrado, como povoado, com o nome de Felinto Muller, até 14 de setembro de 1983, quando foi elevado à categoria de distrito.
Em 10 de maio de 1988, por meio da Lei nº 5.450, Dom Eliseu passou à condição de município. A instalação ocorreu em 1º de janeiro de 1989. O atual prefeito do município é Joaquim Nogueira Neto.
Ourilândia do Norte (27.359 habitantes, Censo 2010)
Em 1980, o município de Ourilândia do Norte foi constituído com a implantação do Projeto Tucumã e colonização particular da empresa Andrade Gutierrez. Em decorrência dos atrativos da região, que possui terra boa e muito ouro, chegaram pessoas de várias regiões do país, porém, o Projeto Tucumã selecionava as pessoas para se estabelecerem na região. Os que não possuíam condições financeiras de adquirir lotes de terra entravam na seleção do projeto.
Essas pessoas se aglomeraram próximo à guarita posta pelos diretores do projeto e construíram barracos de lona de pau-a-pique, e por isso o primeiro nome de Ourilândia do Norte foi Gurita. A área da sede municipal era de posse do fazendeiro e piloto Ernesto. A terra foi solicitada pelo Getat, organizadora do loteamento, para urbanização do povoado às margens da Rodovia PA 279, nos limites do Projeto Tucumã.
Posteriormente, o povoado pertencente ao município de São Félix do Xingu foi elevado à categoria de distrito, com a instalação da subprefeitura subordinada à Prefeitura de São Félix do Xingu.
Em 1988, a região foi elevada à categoria de município, por meio da Lei 5.449, de 10 de maio de 1988, publicada no Diário Oficial em 12 de maio de 1988, criando o município de Ourilândia do Norte. O prefeito atual é Maurílio Gomes da Cunha,
Parauapebas (153.908 habitantes, Censo 2010)
O município de Parauapebas se localizada no aglomerado urbano ao pé da Serra de Carajás, no curso médio do Rio Parauapebas, atravessado pela Rodovia PA 275, e dá acesso à província ferrífera.
Parauapebas foi criado pela Lei nº 5.443, de 10 de maio de 1988, com o desmembramento de Marabá. Esse decreto estabelece que, enquanto não possui legislação própria, o novo município integraria à comarca judiciária e seria administrado pelos regulamentos de Marabá, juntamente com o município de Brejo Grande do Araguaia. O município foi instalado no dia 1º de janeiro de 1989.
Até o final da década de 60, ocasião em que se constatou a existência de jazidas de minério de ferro na Serra dos Carajás, o município de Marabá era praticamente desabitado.
A cidade de Parauapebas foi projetada para abrigar populações migrantes e como suporte para os trabalhadores das empreiteiras que dariam apoio ao Programa Grande Carajás, bem como às subsidiárias da então Companhia Vale do Rio Doce.
O atual gestor municipal é Valmir Queiroz Mariano.
Rio Maria (17.697 habitantes, Censo 2010)
O município de Rio Maria foi criado em 13 de maio de 1982, com a efetivação da Lei Estadual nº 5.028. Durante o então governo do coronel Alacid Nunes, também foram criados os distritos de Xinguara e Redenção, todos com área desmembrada do município de Conceição do Araguaia. O atual gestor é Walter José da Silva.
Rondon do Pará (46.964 habitantes, Censo 2010)
Com a abertura da Rodovia PA 70 (hoje BR 222), em 1968, começaram a chegar ao local os imigrantes das regiões Sul e Sudeste do país. Com isso, os indígenas não estavam aceitando a presença de homens brancos na área.
Mas, com o apoio de um índio aculturado (sem identificação de nome), o extinto Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER), responsável pelas obras da rodovia, conseguiu manter contato com as tribos e estas acabaram aceitando mudar para outra região próxima a Marabá, onde atualmente fica a reserva indígena de Mãe Maria.
Inicialmente, o pequeno povoado foi denominado de "Candangolândia", numa alusão aos pioneiros que construíram a cidade de Brasília, chamada de candangos. Em 1969, o médico Camilo Viana, coordenador de um grupo de estudantes, chegou ao local para realizar atendimento na área de saúde e educação. O médico e sua equipe faziam parte do Projeto Rondon, o qual tinha como objetivo levar profissionais e estudantes universitários para o interior do país. Daí surgiu o nome de Vila Rondon.
A população aumentou com a chegada de pessoas de outros estados, principalmente do Espírito Santo e Minas Gerais, que encontraram na região condições apropriadas para a implantação de projetos agropecuários e para a exploração do extrativismo vegetal.
O município de Rondon do Pará foi criado no dia 13 de maio de 1982, por meio da Lei nº 5.027, desmembrado de São Domingos do Capim. Shirley Cristina de Barros Malcher é atual prefeita do município.
Santa Maria das Barreiras (17.206 habitantes, Censo 2010)
O município foi criado a partir da Lei nº 5.451, de 10 de maio de 1988, com área desmembrada de Santana do Araguaia, e instalado em 1º de janeiro de 1889. Por não possuir ainda legislação específica, era regido pelas leis e atos de Santana do Araguaia.
A emancipação de Santa Maria das Barreiras decorreu de uma série de acontecimentos envolvendo a região que, originalmente, constituiu o município de Conceição do Araguaia, estando, portanto, suas origens relacionadas com a história desse município.
O distrito-sede de Santana do Araguaia era a nova denominação de Santa Maria das Barreiras, anteriormente distrito de Conceição do Araguaia e permaneceu como cidade até 1980, ocasião em que foi atingido por uma enchente do Rio Araguaia.
Segundo depoimento de autoridades, a prefeitura, por ato administrativo, mudou-se para Campo Alegre, que passou a ser a sede do município. Em 1984, devido à Lei nº 5.171, Campo Alegre passa à condição de distrito-sede do município de Santana do Araguaia com a denominação de Santana do Araguaia. Por sua vez, o ex-distrito-sede volta a denominar-se Santa Maria das Barreiras.
Santa Maria das Barreiras passou a enfrentar dificuldades de assistência administrativa, pela distância de Campo Alegre, além da necessidade de sua reconstrução, o que foi agravado com outra enchente do rio Araguaia, em 1983. Constatou-se que era preciso uma luta política permanente com objetivos definidos, capazes de melhorar a qualidade de vida daquela população, o que resultou na relativa emancipação de Santana e posterior criação de Santa Maria das Barreiras.
Constitui-se somente do distrito de Santa Maria das Barreiras, que foi elevado à categoria de cidade, conforme lei de criação do município. O atual prefeito é José Barbosa de Faria.
Santana do Araguaia (56.153 habitantes, Censo 2010)
A Lei nº 2.460, de 20 de dezembro de 1961, do então governo de Aurélio do Carmo, estabelece que o município de Conceição do Araguaia tivesse seu território desmembrado para criar o município de Santana do Araguaia.
O município recém-criado teve como sede o lugar denominado Santa Maria das Barreiras, distrito do município de Conceição do Araguaia, que passou a ocupar a condição de sede do município, denominando-se Santana do Araguaia.
Com a grande enchente do Rio Araguaia, por volta de 1980, a sede do município de Santana do Araguaia foi atingida e a prefeitura se mudou para a localidade de Campo Alegre que, por meio da Lei nº 5.171, de 5 de novembro de 1984, passou a distrito, tornando-se a nova sede do município, na categoria de cidade, e tendo mudado seu nome para Santana do Araguaia, enquanto que a antiga Santa Maria das Barreiras teve seu nome restabelecido como tal.
Em 10 de maio de 1988, com a Lei nº 5.451, o município de Santana do Araguaia teve seu território desmembrado para a criação do município de Santa Maria das Barreiras. Atualmente, o município é administrado pelo prefeito Eduardo Alves Conti.
São Geraldo do Araguaia (25.587 habitantes, Censo 2010)
O município de São Geraldo do Araguaia foi criado em 10 de maio de 1988, com a Lei nº 5.441, e instalado no dia 1º de janeiro de 1989, com área desmembrada de Xinguara.
Em face dos dispositivos do ato que deu autonomia ao município, o município foi regido pelas leis e atos regulamentares de Xinguara e integrado à Comarca de Conceição do Araguaia, enquanto não possui legislação própria. O atual gestor municipal é Jorge Barros de Alencar.
Tucumã (33.690 habitantes, Censo 2010)
Em 1981, o trabalho proposto pelo Incra foi concretizado pela empresa Andrade Gutierrez, idealizando a ideia do Projeto Tucumã, numa área de 400 mil hectares, no município de São Félix do Xingu.
No ano seguinte, os primeiros colonos vindos da região Sul do Brasil escolheram a região para viver, por possuírem tradição agrícola e recursos próprios para auto-sustentação, pelo menos nos primeiros tempos da colonização.
A primeira unidade residencial urbana no Projeto Tucumã foi ocupada por Alcides de Oliveira e sua família, em 16 de setembro de 1981, e o primeiro colono assentado foi Antônio José dos Santos, em 15 de março de 1982.
Em 1985, ocorreram invasões de terras na área rural e urbana, resultando em um processo de intenso crescimento populacional e inviabilizando o projeto como empreendimento de colonização particular. A descoberta de ricos veios auríferos trouxe milhares de pessoas à região.
O povo se uniu e formou o Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Tucumã, que se incumbiu de administrar o núcleo até a implantação do município, que foi criado pela Lei nº 5.455, de 10 de maio de 1988, desmembrado do município de São Félix do Xingu e instalado em 1º de janeiro de 1989. O atual prefeito é Adelar Pelegrini.
Xinguara (40.573 habitantes, Censo 2010)
A ocupação do território, onde está localizado o município de Xinguara, ocorreu por causa da abertura da Rodovia PA 279. A rodovia foi projetada com a finalidade de ligar o município de São Félix do Xingu à Rodovia PA 150.
O marco inicial da estrada foi fixado no entroncamento onde hoje se encontra a sede municipal. Inúmeras pessoas se estabeleceram em torno do marco, dando origem a uma povoação, que, devido sua posição geográfica estratégica, recebeu o nome de Entroncamento do Xingu, em 1976.
A Prefeitura de Conceição do Araguaia determinou a urbanização da localidade, criando uma subprefeitura para coordenação dos serviços. Elevado à categoria de município com a denominação de Xinguara pela Lei Estadual nº 5.028, de 13 de maio de 1982, foi desmembrado do município de Conceição do Araguaia.
O nome do município é em homenagem a dois importantes rios existentes no Estado do Pará: Xingu e Araguaia. O prefeito atual do município é Oswaldo de Oliveira Assunção Júnior. (Fonte: Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins-Amat e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE)
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