Novos membros do Conselho Tutelar veem necessidade de outro órgão

Fotos: Waldyr Silva

Ozeas Leão

Ivanildo, Márcia. Alverlene e Letícia Rossy

Os novos membros do Conselho Tutelar de Parauapebas, eleitos no último dia 2 e empossados na segunda-feira (17), reconhecem a necessidade de o município contar com outro Conselho Tutelar, em virtude da demanda de casos de violência envolvendo menores de idade para serem solucionados, como também pela quantidade da população no município, estimada hoje em mais de 200 mil habitantes.

Dos cinco novos membros eleitos e empossados neste mês, para um mandato de 3 anos, três já exerciam o mandato de conselheiros e foram reeleitos, que são Ivanildo Braga (541 votos), Letícia Rossy (446) e Ozeas Leão (291 votos); um retorna ao órgão, Alverlene Girão (544 votos); e outro entra pela primeira vez para o Conselho Tutelar, Márcia Mendes (419 votos).

De acordo com Ozeas Leão, coordenador da repartição pública, o Conselho Tutelar de Parauapebas funciona em defesa dos direitos das crianças e adolescentes em parceria com uma rede de atendimento que envolve o Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes de Parauapebas (Comdcap), Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), polícias Civil e Militar, sistema Disque Denúncia, entre outros.

O órgão, que funciona na Rua 15 de Novembr0 nº 58, Bairro Rio Verde, em três escalas nos horários das 8 ao meio-dia, de meio-dia às 18 horas e das 18 à meia-noite, conta com apenas uma camionete para atender a toda demanda que chega à repartição.

Segundo o coordenador, os casos mais frequentes atendidos pelo Conselho Tutelar são violência e abuso sexual praticados contra menores de idade, e consumo de álcool e outros tipos de droga pelos próprios adolescentes.

Ozeas Leão lamenta que Parauapebas ainda não tenha uma casa de abrigo para recolhimento temporário de menores delinquentes, pois sem esse apoio os menores infratores atendidos pela instituição geralmente voltam a cometer os mesmos crimes.