Familiares e pessoas amigas da pequena Liviane de Jesus Ferreira, de 5 anos de idade, que na última sexta-feira (30) foi atropelada, esmagada e morta em Parauapebas por uma caçamba, ocuparam na manhã desta segunda-feira (3) a estrada de acesso ao Projeto Pipa, local onde ocorreu trágico acidente, colocando e queimando na pista pedaços de madeira.
Procurado por este jornal, Antonio Edinaldo, tio da pequena vítima, explicou que a manifestação popular tinha por objetivo chamar a atenção de autoridades responsáveis para a construção de três redutores de velocidade (lombadas) no referido trecho da pista, para evitar que outros acidentes com vítimas fatais ocorram naquela área, onde é grande o fluxo de veículos pesados, principalmente caminhões basculantes (caçambas).
“Somos pais de famílias responsáveis, e por isso estamos fazendo essa manifestação pra ver se aparece alguém por aqui e se comprometa a construir pelo menos três quebra-molas e com isso evite ocorrer outros acidentes com mortes”, apelou Antonio Edinaldo, acrescentando que as caçambas passam em alta velocidade no trecho.
No momento em que a reportagem conversava com os manifestantes, por volta de meio-dia e 40 minutos de ontem (3), simultaneamente chegaram ao local do protesto o secretário municipal de Habitação, Antonio Neto, e guarnições do Grupo Tático de Operações da PM e do Corpo de Bombeiros Militar.
À reportagem, Antonio Neto explicou que, embora a construção de quebra-molas não esteja afeta à sua pasta (Habitação), ele acabara de falar com o secretário de Obras José das Dores Coutinho e este tinha dado a garantia de que a partir de hoje (terça-feira) a construção dos redutores de velocidade seria iniciada.
Após receber a promessa de que os quebra-molas seriam construídos pela prefeitura, os manifestantes resolveram baixar a guarda e esperar que a situação seja resolvida, enquanto homens do Corpo de Bombeiros apagaram o fogo na pista e restabeleceram o tráfego de veículos na referida estrada. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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