Dia da imprensa: salve aqueles que promovem a mudança deste país e consolidam a democracia através de denúncias e espaço cedido ao povo
Francesco Costa – Parabenizo a todos os companheiros de profissão. Aos que entraram nesta batalha por acaso do destino, àqueles que entraram por vocação e ainda aos que entraram por formação.
A importância do jornalista/imprensa, infelizmente, nem sempre é reconhecida em sua totalidade pela sociedade, deixando muitas vezes passar despercebido tudo o que já fizemos para provocar mudanças nos sistemas existentes.
Não se pode esquecer os muitos fatos históricos em que a presença da imprensa foi indispensável para a preservação dos direitos humanos e ainda para as mudanças necessárias para o bem comum.
Em nossos dias, são os jornalistas/imprensa que escrevem a história desta geração, sem abrir mão do que nos ensinaram grandes homens do passado que compraram, muitas vezes, com suas vidas e o sacrifico de suas liberdades, e deram de presente este precioso direito que hoje temos.
Às vezes, nos tentam tirar a liberdade, por se sentirem ameaçados em suas empreitadas sujas e desonestas, ou porque calamos bocas mentirosas.
Ocorreu, por exemplo, em 2011, quando manifestantes ocuparam o prédio da prefeitura e a polícia foi acionada para “manter a ordem no local”. Em um dado momento, ocorreu uma desinteligência entre o comandante da guarnição e uma manifestante que ouviu do militar vários insultos e só não a agrediu por causa de minha chegada, que não hesitei de registrar o ocorrido. Fiz isto com pleno conhecimento de que posso sofrer represálias dos militares que estavam ali, mas fiz no impulso da responsabilidade que ao jornalista é imposta.
Aos olhos de muitos, talvez, passe despercebida a tamanha importância da luta do jornalista Tim Lopes, mas nem precisa ser tão inteligente para entender que foi seu sacrifício que culminou na ocupação dos morros do Rio de Janeiro, ação feita recentemente pela polícia.
Fico triste ao ver a imprensa de Parauapebas com tão baixa credibilidade popular, mas fico feliz ao vê-los hoje empolgados e obstinados a mudar esta realidade.
Quero aqui de público parabenizar a matéria feita no programa “Informação Parauapebas”, exibido pela TV Norte Carajás, afiliada da Record, que tentava apurar o caso do jovem que já algemado foi alvejado por policiais militares, também no ano passado. A matéria foi extremamente profissional e o exemplo deve ser copiado por outros veículos de comunicação.
Fato semelhante ocorreu no primeiro semestre de 2007, quando um cabo da PM efetuou um disparo em minha direção. Na ocasião, os veículos de comunicação, exceto o Jornal Hoje e o Blog do Waldyr, fizeram vista grossa. Sozinho, não encontrei forças para tirar das ruas um policial desequilibrado.
A ação da TV Norte Carajás é um indício de que esta realidade está mudando.
Jornalistas como Waldyr Silva e eu, ambos com mais de 20 anos de profissão e um amontoado de anos de vida, talvez não alcancem um país verdadeiramente democrático e social, e uma Parauapebas com cara de cidade e um povo com um nível cultural mais elevado. Mas esta nova geração, a geração de vocês, tem um encontro marcado com o futuro. Confio em que todos vós compareceis a esse encontro.
Ao mundo todos viemos para lutar! E espero que lutem - hoje entrincheirados nas redações e amanhã na linha de frente das responsabilidades que a Pátria vos entregou. Inspirados por Deus, lutem, todos, cada um com sua força de trabalho, pelo progresso, pela Justiça e pela paz, para que possam todos aguardar o futuro confiadamente e que nele não murchem as flores da nossa crença!
Meus sinceros parabéns a todos, e que nos encontremos em um novo país construído com a força de cada um de nós.
Francesco Costa – Parabenizo a todos os companheiros de profissão. Aos que entraram nesta batalha por acaso do destino, àqueles que entraram por vocação e ainda aos que entraram por formação.
A importância do jornalista/imprensa, infelizmente, nem sempre é reconhecida em sua totalidade pela sociedade, deixando muitas vezes passar despercebido tudo o que já fizemos para provocar mudanças nos sistemas existentes.
Não se pode esquecer os muitos fatos históricos em que a presença da imprensa foi indispensável para a preservação dos direitos humanos e ainda para as mudanças necessárias para o bem comum.
Em nossos dias, são os jornalistas/imprensa que escrevem a história desta geração, sem abrir mão do que nos ensinaram grandes homens do passado que compraram, muitas vezes, com suas vidas e o sacrifico de suas liberdades, e deram de presente este precioso direito que hoje temos.
Às vezes, nos tentam tirar a liberdade, por se sentirem ameaçados em suas empreitadas sujas e desonestas, ou porque calamos bocas mentirosas.
Ocorreu, por exemplo, em 2011, quando manifestantes ocuparam o prédio da prefeitura e a polícia foi acionada para “manter a ordem no local”. Em um dado momento, ocorreu uma desinteligência entre o comandante da guarnição e uma manifestante que ouviu do militar vários insultos e só não a agrediu por causa de minha chegada, que não hesitei de registrar o ocorrido. Fiz isto com pleno conhecimento de que posso sofrer represálias dos militares que estavam ali, mas fiz no impulso da responsabilidade que ao jornalista é imposta.
Aos olhos de muitos, talvez, passe despercebida a tamanha importância da luta do jornalista Tim Lopes, mas nem precisa ser tão inteligente para entender que foi seu sacrifício que culminou na ocupação dos morros do Rio de Janeiro, ação feita recentemente pela polícia.
Fico triste ao ver a imprensa de Parauapebas com tão baixa credibilidade popular, mas fico feliz ao vê-los hoje empolgados e obstinados a mudar esta realidade.
Quero aqui de público parabenizar a matéria feita no programa “Informação Parauapebas”, exibido pela TV Norte Carajás, afiliada da Record, que tentava apurar o caso do jovem que já algemado foi alvejado por policiais militares, também no ano passado. A matéria foi extremamente profissional e o exemplo deve ser copiado por outros veículos de comunicação.
Fato semelhante ocorreu no primeiro semestre de 2007, quando um cabo da PM efetuou um disparo em minha direção. Na ocasião, os veículos de comunicação, exceto o Jornal Hoje e o Blog do Waldyr, fizeram vista grossa. Sozinho, não encontrei forças para tirar das ruas um policial desequilibrado.
A ação da TV Norte Carajás é um indício de que esta realidade está mudando.
Jornalistas como Waldyr Silva e eu, ambos com mais de 20 anos de profissão e um amontoado de anos de vida, talvez não alcancem um país verdadeiramente democrático e social, e uma Parauapebas com cara de cidade e um povo com um nível cultural mais elevado. Mas esta nova geração, a geração de vocês, tem um encontro marcado com o futuro. Confio em que todos vós compareceis a esse encontro.
Ao mundo todos viemos para lutar! E espero que lutem - hoje entrincheirados nas redações e amanhã na linha de frente das responsabilidades que a Pátria vos entregou. Inspirados por Deus, lutem, todos, cada um com sua força de trabalho, pelo progresso, pela Justiça e pela paz, para que possam todos aguardar o futuro confiadamente e que nele não murchem as flores da nossa crença!
Meus sinceros parabéns a todos, e que nos encontremos em um novo país construído com a força de cada um de nós.
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