quinta-feira, 22 de março de 2007

Plantio de árvores para recuperação de igarapé

Com a colaboração de mais de 100 voluntários, servidores públicos municipais deram início no último domingo (18) à recuperação das nascentes do igarapé Ilha do Coco, plantando 1.500 mudas de árvores nativas das mais de 58 mil previstas para recuperação da mata ciliar do riacho.
Além de servidores da prefeitura, participaram do mutirão, durante todo o dia, funcionários voluntários da Cia. Vale do Rio Doce, estudantes da Universitária Federal Rural da Amazônia (Ufra), homens do Corpo de Bombeiros, funcionários da empresa de limpeza pública Clean Servic, grupo de escoteiros mirins, empregados da empresa Noroeste, entre outros.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Barbosa Vieira (foto), os donos das propriedades rurais onde se localizam as cabeceiras do igarapé Ilha do Coco se responsabilizaram em conservar as mudas que foram plantadas, protegendo-as dos animais e das intempéries.
No convênio inicial para a primeira etapa de recuperação e proteção das nascentes e margens do igarapé, celebrado entre a Prefeitura de Parauapebas e o Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), no total de R$ 261.995,00, o FNMA desembolsa R$ 237.486,00 e a prefeitura entra com a contrapartida de R$ 24.509,00.
O serviço de recuperação começa na região rural Cedere I, atingindo 93,91 hectares de plantio de árvores nativas, como açaizeiros e outras espécies, e vai até a foz do igarapé, no rio Parauapebas, centro da cidade.
A previsão é que sejam plantadas 58.701 mudas de árvores nativas em quatro longos trechos mais críticos do rio, num raio de 50 metros do leito fluvial. Esses trechos serão protegidos com cerca de 5 fios de arame liso.
A primeira etapa tem um prazo de dois anos para ser concluída, enquanto que a segunda visa desintoxicar as águas do rio e envolve maiores recursos financeiros.
Áreas que serão reflorestadas
Dos quatro trechos a serem reflorestados ao longo do igarapé, duas áreas se localizam na zona rural e duas na zona urbana. No trecho 1, será recuperada uma área com 22.619,52 m², onde serão plantadas 1.414 mudas. Na área 2, serão recuperados 383.405 m² de área com a plantação de 23.963 mudas. Já nas áreas 3 e 4, na zona urbana, serão recuperados 533.162,20 m² com o plantio de 33.324 mudas.
Nas áreas um e dois, toda a mão-de-obra a ser utilizada será da prefeitura, sendo o proprietário da terra responsável por manter preservada e cercada a área a ser enriquecida com mudas de espécies nativas.
Nas áreas três e quatro, foi agendada reunião com as associações dos bairros localizados nessas áreas, apresentado o projeto e discutidos os benefícios de sua implantação para a comunidade, que elegeu encarregado pelo trabalho no bairro. A ele caberá recrutar a mão-de-obra necessária para o projeto, que preferencialmente deverá residir no próprio bairro.

Um comentário:

Val-André Mutran  disse...

Extraordinária iniciativa. Continuem.