Waldyr Silva
Iniciamos a coluna Formadores de Opinião (FO)
falando de um tema debatido pelos membros do grupo: eleições 2014. No debate,
foi dito que se faz necessário um trabalho de conscientização do eleitor, que
deve exigir o fim dos excessos de dinheiro em campanha, muita extravagância
para se eleger mandato político.
Neste tema, a maioria do grupo considera que não se
deve condenar os partidos políticos como um todo, pois muitos deles são sérios
e têm código de ética. O que emporcalha alguns partidos são os políticos
desonestos e corruptos.
Com relação às eleições deste ano, é preciso que os
eleitores tomem consciência na hora de votar e expurguem de mandatos eletivos
essa gangue que vem surrupiando o país, dando um basta nos maus políticos.
O grupo entende ser impossível tirar todos os maus
políticos de uma só vez dos cargos eletivos que ocupam, mas reconhece a
necessidade de a população brasileira dar continuidade aos movimentos contra a
corrupção.
Os partidos regem pela boa conduta de seus filiados,
e o caráter do político eleito não vem de partido, e sim de berço, e isso se
renova de 4 em 4 anos, oportunidade que o povo tem para mostrar que a corrupção
não deve e nem pode imperar.
Um dos membros foi mais além, afirmando que “não se
acaba a corrupção combatendo os políticos, mas moralizando a justiça. Porque só
há políticos porque a justiça permite”.
Outro defende que não podemos resolver a questão da
corrupção no Brasil sem o conjunto da obra. Falam tanto das sonhadas e
necessárias reformas política e judiciária, porém lamentavelmente quem estarão
nesse processo são os bons e os maus políticos.
Como ocorre em todas as terças-feiras, o grupo FO se
reveza na cobertura da sessão ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas,
repassando, via celular (pelo aplicativo WhatsApp), as informações sobre os
trabalhos legislativos apresentados pelos vereadores.
Vira e mexe, o grupo bate na tecla da situação
caótica em que se encontra o trânsito na cidade, com destaque para o serviço
público de transporte de passageiros, operado por vans.
São constantes os casos de motoqueiros ultrapassando
pela direita, vanzeiros parando em qualquer lugar para pegar passageiros,
caminhões fazendo descarga no centro da cidade em horário comercial, falta de
manutenção em semáforos, poucos agentes de trânsito nos pontos mais críticos,
entre outros problemas.
No entendimento da maioria do grupo, em muitos casos
o grande gargalo do trânsito é provocado pelo próprio condutor de veículos, que
sempre procura um desvio para seguir mais rápido, desrespeitando as leis de
trânsito.
O grupo Formadores de Opinião acredita que se
houvesse fiscalização mais efetiva por parte dos agentes de trânsito, multando
os infratores, a situação de tráfego seria outra.
Os debatedores reconhecem ser impossível a
prefeitura colocar um ou dois agentes de trânsito em cada canto da cidade, até
porque esses guardas somam algo em torno de seis ou sete dezenas, para uma
cidade cuja população está estimada em mais de 200 mil habitantes.
Para amenizar a situação, os membros do grupo
sugerem que o poder público municipal deslanche campanhas educativas para
orientar tanto os motoristas quanto os pedestres.
Um ponto alto da semana foi a participação da
maioria do grupo na solenidade de apresentação da nova diretoria da Associação
de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop) e lançamento do prêmio Troféu
Imprensa.
O evento, que ocorreu na noite de sexta-feira (11)
no Clube Portal Vidros, contou com as presenças do prefeito Valmir Mariano,
secretários municipais de Educação, Juliana de Souza; de Planejamento, Wander
Nepomuceno; e de Comunicação, Walmor Costa (acompanhado de seu adjunto, Wagner
Santos); presidente do Siproduz, Marcelo Catalão; associados da Aicop e outros
convidados.
Na oportunidade, uma comissão de associados da Aicop
e membros do grupo FO reivindicou do prefeito um terreno próximo ao clube para
edificação da sede da entidade. Valmir Mariano se mostrou sensível ao pedido e
prometeu avaliar o pleito.
É só, por hoje.
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