segunda-feira, 14 de abril de 2014

Formadores de Opinião (7)

Waldyr Silva
Iniciamos a coluna Formadores de Opinião (FO) falando de um tema debatido pelos membros do grupo: eleições 2014. No debate, foi dito que se faz necessário um trabalho de conscientização do eleitor, que deve exigir o fim dos excessos de dinheiro em campanha, muita extravagância para se eleger mandato político.
Neste tema, a maioria do grupo considera que não se deve condenar os partidos políticos como um todo, pois muitos deles são sérios e têm código de ética. O que emporcalha alguns partidos são os políticos desonestos e corruptos.
Com relação às eleições deste ano, é preciso que os eleitores tomem consciência na hora de votar e expurguem de mandatos eletivos essa gangue que vem surrupiando o país, dando um basta nos maus políticos.
O grupo entende ser impossível tirar todos os maus políticos de uma só vez dos cargos eletivos que ocupam, mas reconhece a necessidade de a população brasileira dar continuidade aos movimentos contra a corrupção.
Os partidos regem pela boa conduta de seus filiados, e o caráter do político eleito não vem de partido, e sim de berço, e isso se renova de 4 em 4 anos, oportunidade que o povo tem para mostrar que a corrupção não deve e nem pode imperar.
Um dos membros foi mais além, afirmando que “não se acaba a corrupção combatendo os políticos, mas moralizando a justiça. Porque só há políticos porque a justiça permite”.
Outro defende que não podemos resolver a questão da corrupção no Brasil sem o conjunto da obra. Falam tanto das sonhadas e necessárias reformas política e judiciária, porém lamentavelmente quem estarão nesse processo são os bons e os maus políticos.
Como ocorre em todas as terças-feiras, o grupo FO se reveza na cobertura da sessão ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas, repassando, via celular (pelo aplicativo WhatsApp), as informações sobre os trabalhos legislativos apresentados pelos vereadores.
Vira e mexe, o grupo bate na tecla da situação caótica em que se encontra o trânsito na cidade, com destaque para o serviço público de transporte de passageiros, operado por vans.
São constantes os casos de motoqueiros ultrapassando pela direita, vanzeiros parando em qualquer lugar para pegar passageiros, caminhões fazendo descarga no centro da cidade em horário comercial, falta de manutenção em semáforos, poucos agentes de trânsito nos pontos mais críticos, entre outros problemas.
No entendimento da maioria do grupo, em muitos casos o grande gargalo do trânsito é provocado pelo próprio condutor de veículos, que sempre procura um desvio para seguir mais rápido, desrespeitando as leis de trânsito.
O grupo Formadores de Opinião acredita que se houvesse fiscalização mais efetiva por parte dos agentes de trânsito, multando os infratores, a situação de tráfego seria outra.
Os debatedores reconhecem ser impossível a prefeitura colocar um ou dois agentes de trânsito em cada canto da cidade, até porque esses guardas somam algo em torno de seis ou sete dezenas, para uma cidade cuja população está estimada em mais de 200 mil habitantes.
Para amenizar a situação, os membros do grupo sugerem que o poder público municipal deslanche campanhas educativas para orientar tanto os motoristas quanto os pedestres.
Um ponto alto da semana foi a participação da maioria do grupo na solenidade de apresentação da nova diretoria da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop) e lançamento do prêmio Troféu Imprensa.
O evento, que ocorreu na noite de sexta-feira (11) no Clube Portal Vidros, contou com as presenças do prefeito Valmir Mariano, secretários municipais de Educação, Juliana de Souza; de Planejamento, Wander Nepomuceno; e de Comunicação, Walmor Costa (acompanhado de seu adjunto, Wagner Santos); presidente do Siproduz, Marcelo Catalão; associados da Aicop e outros convidados.
Na oportunidade, uma comissão de associados da Aicop e membros do grupo FO reivindicou do prefeito um terreno próximo ao clube para edificação da sede da entidade. Valmir Mariano se mostrou sensível ao pedido e prometeu avaliar o pleito.
É só, por hoje.

Nenhum comentário: