terça-feira, 26 de abril de 2011

Encenação da Paixão de Cristo emociona fiéis em Parauapebas




Milhares de fiéis se emocionaram no início da noite da última sexta-feira (22) com a encenação de Jesus Cristo sendo crucificado e ressuscitado na Praça de Eventos, em Parauapebas.

No final da tarde, num palco montado a caráter na frente da igreja de São Francisco, no Bairro Rio Verde, houve as encenações de batismo de Jesus, a última ceia, o milagre do cego que teve fé e passou a enxergar, o perdão a Maria Madalena, condenação de Cristo por Pilatos, entre outras cenas bíblicas.

Em seguida, ocorreu a procissão dos fiéis, percorrendo ruas dos bairros Rio Verde, União e Cidade Nova, rumo à Praça de Eventos. No percurso, ocorreu a via-crúcis e as estações, quando Jesus carregou uma cruz e foi chicoteado por soldados romanos.

Na Praça de Eventos, o Filho de Nazaré foi crucificado ao lado de dois ladrões, morto e levado ao sepulcro, que ressuscitou e subiu aos céus, emocionando os fiéis que apreciavam o espetáculo.

Elenco
De acordo com o ator Tonico Ferreira, um dos coordenadores da encenação cristã, quarenta e seis atores profissionais e populares participaram da peça teatral ao ar livre, muitos deles fazendo mais de um papel, com indumentária diferente.

Jesus Cristo foi representado pelo ator Marco Antonio Aguiar, que já vem fazendo esse papel há três anos, em substituição ao ator Djair Oliveira, que deixou de fazer o papel para cuidar de sua casa noturna.

Ensinamento bíblico
Os fatos apresentados na encenação são todos fielmente retirados das passagens bíblicas e trazem a mensagem de Cristo, mostrando em diversos quadros sua grandeza e amor para com o ser humano.

As cenas que marcaram a caminhada de Cristo rumo ao calvário e sua crucificação são os momentos mais comoventes da encenação que muitas pessoas chegam às lágrimas ao assistirem as cenas que aconteceram há mais de 2 mil anos.

A encenação da paixão e morte de Cristo, apesar de ser uma realização da comunidade católica, conta sempre com a presença de milhares de pessoas de todas as crenças. Para fazer a montagem da peça e vestir os atores, os organizadores pedem e conseguem ajuda junto ao comércio, pessoas de boa vontade e entidades. (Waldyr Silva/CT)

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