quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Visitação à Floresta de Carajás ainda não atinge todo público

Fotos: Semma
A visitação às trilhas e cachoeiras da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), no município de Parauapebas, ainda não atinge o público em geral. Isso ocorre porque a área ainda não conta com infra-estrutura adequada para atender a demanda com toda segurança.

Mas a situação já esteve bem pior, pois o acesso à Flonaca, até 2006, era restrito e burocrático. Somente a partir de então, através do Programa de Uso Público da Flonaca, esse acesso foi democratizado e facilitado a toda população de Parauapebas e região.



De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), no período de junho a dezembro de 2006 foram concedidas 44.005 autorizações para visitas ao núcleo urbano de Carajás; 124.089 em 2007; e 86.987 de janeiro a julho deste ano, totalizando 255.081 autorizações concedidas, no período de junho de 2006 a julho de 2008.



O programa visa a inclusão social, dando ênfase às atividades de educação ambiental, lazer e turismo, com bases sólidas no atendimento humanizado aos usuários em geral, de maneira a permitir o ingresso controlado de pessoas na área da floresta para caminhadas em trilhas ecológicas, visitas ao Parque Zoobotânico de Carajás, cineteatro e ecoturismo, visto o grande potencial turístico da região.




Reserva federal
A Floresta Nacional de Carajás é uma reserva federal instituída pela Lei nº 9.985/2000. Trata-se da maior área de floresta nacional protegida, com 411.948,87 ha, e que abriga a maior reserva de ferro do mundo, além de contar com a maior biodiversidade do planeta Terra.

2 comentários:

Unknown disse...

Sr. Waldir,
gostaria de saber qual a origem das fotos utilizadas na sua matéria pois todas essas imagens pertecem aos arquivos do CEAP. Essas fotos foram feitas durantes as aulas de campo do Programa a Escola Vai a Flona. São atividades de Aducação Ambiental e não de turismo, visto que a abertura da flona para visitação publica está restrita ao nucleo e zoo, as areas de "trilhas" estão sendo utilizadas para atividades de Ed. Ambiental pelo Centro de Educação Ambiental de Parauapebas.
Marcia Regina

Anônimo disse...

Waldir, acabo de ler a notícia sobre as atividades na FLONA Carjás, no Correio do Tocantins, de autoria de sua agencia de notícias.Fiquei sabendo, também, que você a tinha postado em seu blog que ora visito e participo. Fiquei muito contente uma vez que muito poucas vezes este patrimônio natural, testemunho ambiental do que foi no passado a região de Carajás, em termos de biodiversidade animal e vegetal, não é só lembrado, pela imprensa nacional, apenas pelas depedrações que o mesmo sofre anualmente ou por hospedar uma das maiores minas e depósito mundial de minério de ferro que gera imensos lucros aos donos da companhia que explora este minério. Ao mesmo tempo fiquei muito triste por você esquecer de mencionar que lá (na Floresta Nacional de Carajás) se executa um dos maiores Programas de Educação Ambiental desenvolvido no Brasil, fruto de uma parceria entre a UFPA/Campus de Marabá, a Prefeitura Municipal de Parauapebas e o Instituto Chico Mendes, o qual você já acompanhou algumas vezes e é sabedor de sua dimensão e importância, para a comunidade escolar regional e comunidades populares em geral. A grande evidência de sua ciência de nosso trabalho são as fotos que você publica em suas reportagens, as quais são de autoria de técnicos de nossa equipe e fazem parte de nossos arquivos. Na certeza de seu reconhecimento e de sua preocupação em fazer juistiça a essa parceria institucional em prol da educação ambeinatl, renovamos os nossos protestos de consideração.
Prof. José Pedro de Azevedo Martins.