Num artigo muito interessante, publicado no Healio,
Ocular Surgery News, o oftalmologista Mitchell A.Jackson conta que seu filho de
17 anos de idade assinou, recentemente, um contrato profissional para ser
jogador de videogame e irá participar da maior competição mundial de
computadores.
Ele assinou com o Team Liquid, em Los Angeles, e
participará, juntamente com mais dez jovens americanos, do Campeonato Mundial
na Ásia ainda neste ano.
No ano passado, essa competição foi vista por 27
milhões de pessoas no mundo, 13 milhões a mais do que viram a World Series no
mesmo ano. A World Series é a série final do campeonato de beisebol da Major
League Baseball.
As vantagens profissionais que este adolescente terá
com eGamer não são diferentes do que a de um jogador profissional da NBA,
quando o jogador atinge status profissional.
A boa notícia é que, nesta época de tensão ocular
digital, a carreira de eGamer pode valer a pena para o adolescente e os
oftalmologistas estão cada vez mais mergulhados nas possibilidades terapêuticas
para tratar a síndrome da visão do computador (CVS).
Como os oftalmologistas podem ajudar seus pacientes?
“Por definição, a síndrome da visão do computador
(CVS) é uma condição que normalmente ocorre devido ao esforço excessivo para
focar em um computador ou dispositivo semelhante (iPad, tablet, smartphone) de
uso prolongado por períodos ininterruptos de tempo.
Os sintomas da CVS incluem astenopia, dores de
cabeça, visão flutuante, olhos secos, olhos vermelhos e / ou diplopia”, afirma
o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto
de Moléstias Oculares.
De acordo com o Instituto Nacional de Segurança e
Saúde Ocupacional, a CVS afeta cerca de 90% das pessoas que passam 3 horas ou
mais por dia no computador.
“O olho seco evaporativo é provavelmente o problema
ocular mais comum nos consultórios, relacionados com a CVS. Não só a CVS causa
o olho seco evaporativo, como também o olho seco exacerba os sintomas da CVS,
criando um ciclo vicioso para o paciente”, explica a oftalmologista Sandra
Alice Falvo (CRM-SP 59.156), que integra o corpo clínico do IMO. (Fonte: O Debate)
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