Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) descobriram um refúgio de araras azuis grandes, espécie ameaçada de extinção, na Floresta Nacional de Carajás (Flonaca).
Durante as pesquisas de campo foram encontrados 28 ninhos da ave, com dez filhotes. A equipe também coletou dados que poderão estabelecer o grau de vulnerabilidade da população de aves na região.
Os pesquisadores já adiantaram que existe um número elevado de aves e que é necessário descobrir meios de proteção para a preservação da espécie nesta região.
De acordo com Flávia Presti, pesquisadora do Instituto Arara-Azul, a população de araras em Carajás é maior do que se imaginava, por isso a importância do trabalho para evitar que a espécie desapareça do planeta.
Ameaçada de extinção
A principal ameaça à arara-azul é a captura para comércio ilegal. A estimativa é que o tráfico ilegal de animais silvestres movimente cerca de US$ 3 bilhões anuais no Brasil, segundo a Renctas, ONG brasileira que combate o comércio ilegal de animais. No mundo inteiro esse valor chega a US$ 20 bilhões.
A arara-azul grande é o maior tipo de arara encontrada no país, podendo medir até um metro de comprimento. A espécie tem baixas taxas reprodutivas, com postura média de dois ovos, sendo que apenas um filhote sobrevive. Ela é encontrada principalmente no Pantanal Matogrossense, Maranhão, Tocantins, Bahia e Pará. (Fonte: Portal ORM)
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Um comentário:
Valdir, seria bom você conversar com o Fred, da chefia da FLONACA, que, me parece, não foram os técnicos da USP que encontraram esse refúgio e sim, os analistas do ICMBio (Instituto Chico Mendes)
JoséPedro
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