O consumo aparente de aço no país deve fechar o ano
de 2015 com queda de 7,8% em relação a 2014, atingindo 22,7 milhões de
toneladas, patamar próximo ao registrado em 2007, segundo previsões do
Instituto Aço Brasil. As vendas internas têm queda prevista de 8,0% este ano,
atingindo 19,1 milhões de toneladas.
As importações deverão atingir 3,7 milhões de
toneladas, representando queda de 6,3%. Apesar das condições adversas do
mercado internacional, as exportações deverão atingir 13,5 milhões de
toneladas, representando 38,1% a mais do que no ano passado, basicamente face
às remessas de semiacabados.
Estes números são reflexos da deterioração do
cenário político-econômico nacional e da contínua perda de competitividade
sistêmica que atinge a indústria brasileira do aço, assim como também seus
principais setores consumidores. Custo de energia elétrica, elevada carga
tributária, custo do capital, cumulatividade de impostos e cambio são alguns
dos fatores que impactam a competitividade da indústria de transformação brasileira.
Mantidas essas condições, as usinas brasileiras de
aço continuarão a ter dificuldades na competição com importados e na
exportação, fazendo com que permaneçam operando com baixo nível de utilização
de sua capacidade instalada.
A mudança desse cenário representa um grande
desafio, devido às assimetrias competitivas e as questões conjunturais, como o
fraco desempenho da economia do país e a existência de grande excedente de
capacidade instalada de produção de aço no mundo, que subiu para a ordem de 700
milhões de toneladas, segundo dados da Worldsteel Association.
Todas essas questões serão debatidas durante o 26º
Congresso Brasileiro do Aço & ExpoAço, que ocorrerá no período de 12 a 14
de julho, no Transamerica ExpoCenter, em São Paulo. (Assessoria de Imprensa Aço Brasil)
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