quarta-feira, 1 de abril de 2015

Consumo aparente de aço no Brasil deve voltar ao patamar de 2007

O consumo aparente de aço no país deve fechar o ano de 2015 com queda de 7,8% em relação a 2014, atingindo 22,7 milhões de toneladas, patamar próximo ao registrado em 2007, segundo previsões do Instituto Aço Brasil. As vendas internas têm queda prevista de 8,0% este ano, atingindo 19,1 milhões de toneladas. 
As importações deverão atingir 3,7 milhões de toneladas, representando queda de 6,3%. Apesar das condições adversas do mercado internacional, as exportações deverão atingir 13,5 milhões de toneladas, representando 38,1% a mais do que no ano passado, basicamente face às remessas de semiacabados.
Estes números são reflexos da deterioração do cenário político-econômico nacional e da contínua perda de competitividade sistêmica que atinge a indústria brasileira do aço, assim como também seus principais setores consumidores. Custo de energia elétrica, elevada carga tributária, custo do capital, cumulatividade de impostos e cambio são alguns dos fatores que impactam a competitividade da indústria de transformação brasileira. 
Mantidas essas condições, as usinas brasileiras de aço continuarão a ter dificuldades na competição com importados e na exportação, fazendo com que permaneçam operando com baixo nível de utilização de sua capacidade instalada. 
A mudança desse cenário representa um grande desafio, devido às assimetrias competitivas e as questões conjunturais, como o fraco desempenho da economia do país e a existência de grande excedente de capacidade instalada de produção de aço no mundo, que subiu para a ordem de 700 milhões de toneladas, segundo dados da Worldsteel Association. 
Todas essas questões serão debatidas durante o 26º Congresso Brasileiro do Aço & ExpoAço, que ocorrerá no período de 12 a 14 de julho, no Transamerica ExpoCenter, em São Paulo. (Assessoria de Imprensa Aço Brasil)

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