O forte endividamento dos consumidores e a perda de
atratividade provocada pela alta dos juros básicos fizeram a poupança
registrar, em março, a maior retirada mensal líquida de recursos da história.
No mês passado, os correntistas retiraram R$ 11,44 bilhões a mais do que
depositaram na caderneta, segundo dados divulgados pelo Banco Central.
Em 2015, a retirada líquida da caderneta atinge R$
23,23 bilhões. Em todos os meses do ano até agora, a poupança registrou
captação líquida negativa. Em janeiro, os brasileiros tinham retirado R$ 5,53
bilhões a mais do que depositaram na aplicação financeira. Em fevereiro, os
saques superaram os depósitos em R$ 6,26 bilhões.
O movimento de saque tem três explicações. A
primeira é a retirada de recursos pelos consumidores para saldar dívidas em
tempo de queda no consumo e no emprego. A segunda é a dificuldade de a
população poupar em momentos de alta no custo de vida. (Fonte: Agência Brasil)
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