segunda-feira, 25 de agosto de 2014

COLUNA LINHA CRUZADA10

Investimentos I
Nos dias 14 e 18/08, a Prefeitura de Parauapebas alocou recursos na ordem de mais de R$ 215 milhões para execução de duas grandes obras: a construção de 1.392 unidades habitacionais para a segunda etapa do Morro Alto Bonito, no valor de R$ 108.710.704,38; e o prolongamento da Rua E (duplicação da Rodovia PA 275) até o viaduto da Rodovia PA 160, no valor de R$ 107.705.831,40.
Investimentos II
A obra de construção das 1.392 unidades habitacionais contempla o projeto do Morro Alto Bonito, que contará com 2.400 apartamentos para atender a mais de 10 mil famílias, cujas primeiras 1.008 unidades já se encontram em obras. Já o prolongamento da Rua E prevê a construção de dois elevados (um na Rua 10 e outro na Rua 14) e de um túnel perto da primeira ponte da Avenida Liberdade, no Bairro Rio Verde.
Fumaça e fuligem
A população de Parauapebas e de municípios vizinhos vem reclamando do acúmulo de fumaça e fuligem provocadas por queimadas da vegetação na região. O transtorno vem ocasionando problemas de saúde, principalmente em crianças; falta de visibilidade para motorista nas estradas, com risco de acidente; e sujeiras em roupas estendidas ao ar livre para secar, provocadas pela queda de cinza das queimadas.
Prejuízo
A construtora contratada pela mineradora Vale para executar as obras de duplicação da Estrada Faruk Salmen, no trecho compreendido entre a Delegacia de Polícia Civil e o Bairro Palmares Sul, numa extensão aproximada de 10 quilômetros, está amargando enorme prejuízo com atraso na execução da obra, porque a concessionária de energia elétrica vem protelando para trocar os postes de fiação da área por onde passará a nova pista.
Caixa eletrônico
Usuários de caixas eletrônicos de bancos em Parauapebas têm reclamado da falta de dinheiro nos finais de semana nos poucos pontos espalhados na cidade. Dizem que não adianta reclamar ao Procon local, pois o problema vem ocorrendo há muito tempo, mas o órgão de proteção ao consumidor nada tem feito para solucionar a situação, que vem causando transtornos à população.
Filas bancárias I
Clientes de bancos, casas lotéricas e Correios reclamam também que uma ida às agências bancárias da cidade para sacar cheque ou pagar boleto é um grande sacrifício para o usuário. O município conta com a Lei Municipal nº 3.821-A, de 31 de agosto de 1999, que regulamenta sobre o tempo de permanência de pessoas em filas, mas a maioria dos bancos desrespeita a norma.
Filas bancárias II
De acordo com o artigo 2º da referida lei, as agências bancárias devem atender o usuário em até 20 minutos de permanência na fila em dias normais; e em até 30 minutos em véspera de feriados prolongados e nos dias de pagamento de funcionários públicos municipais, estaduais e federais e de vencimentos e recebimento de contas de concessionárias de serviços públicos e tributos municipais, estaduais e federais.
Filas bancárias III
Além do limite de tempo para permanência dos usuários na fila, a Lei 3.821-A exige também que o estabelecimento bancário afixe cópia da norma municipal em local de fácil visibilidade e implante sistema de senha que identifique o horário em que o usuário entrou na fila, mas muitas agências bancárias não vêm atendendo estes itens. Às vezes, o usuário fica até três horas na fila. Perdem dia de trabalho, sofrem com a falta de banheiros e às vezes até de bebedouros nas agências para matar a sede.
Transporte público
Outra reclamação da população que não quer parar é quanto ao caótico transporte público de passageiros nas sucateadas vans que operam o serviço. Os usuários estão ansiosos para que chegue logo o mês de outubro, quando as velhas vans cederão lugar para micro-ônibus com mais de 30 lugares e ar refrigerado, conforme promessa da Central das Cooperativas de Transporte Coletivo de Parauapebas feita no mês de junho deste ano.

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