A imprensa gosta sempre de colocar o Brasil nas
desgraçadas posições que ocupa em rankings mundiais. Mas é bem avara quando se
trata de mostrar nossos progressos.
Foram, em 2012, 121 milhões de toneladas equivalentes
de petróleo (de fontes renováveis, atrás da China (311), da Índia (199) e dos
Estados Unidos (129). Entre os grandes produtores, disparado, a maior
quantidade de energia renovável per capita.
Na geração eólica, o país subiu cinco posições,
passando de 20º em 2012, para 15º em 2013. Exemplo: no dia 14 de dezembro de
2009, uma sexta-feira, foram gerados 112 megawatt médios com usinas e eólicas,
ou 0,22% dos 59 mil MW médios produzidos no dia.
No mesmo dia, em 2012, foram 381 MW/med, ou 0,8% da
produção elétrica nacional, de 64.400 MW/med. Sexta-feira, último dia útil
medido, foram 1.739 MW/med, ou 2,45% dos 67.900 MW/med produzidos no total.
E isso vai subir muito, até 2017, com as 530 usinas
eólicas, somando 12.895 MW de potência instalada, inscritas no último leilão de
venda de energia.
O Brasil precisa de hidrelétricas, não por não estar
investindo em fontes alternativas, como a eólica, mas porque precisa de volumes
de energia imensos.
E porque, além disso, a energia eólica é inconstante
e a produção pode ficar entre 0 e 100% da capacidade instalada, numa média de
40% alcançada aqui, um ótimo índice em relação ao mundo.
Quem não entende como os países ricos demonizam
nossos projetos energéticos, considere o seguinte: a economia brasileira, em
média, é 1,25 vezes menos intensa em emissões de carbono que a economia
europeia, duas vezes menos que a economia americana e quatro vezes menos que a
economia chinesa. (Fernando Brito)
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