Ao participar de sessão especial no final da tarde
desta segunda-feira (28), na Câmara Municipal de Parauapebas, o prefeito Valmir
Queiroz Mariano declarou aos presentes que o tempo de verticalizar o minério
extraído na região já se passou. Segundo o prefeito, é preciso que os
municípios mineradores busquem alternativas econômicas para desenvolver a
região, entre estas na educação, fauna e flora.
Na avaliação do gestor municipal, o maior entrave
enfrentado pelos órgãos públicos e setores industriais para deslanchar o
Distrito Industrial de Parauapebas é a falta de energia elétrica no município.
“Com a falta de energia, estamos inaugurando escolas com grupo gerador de
energia elétrica”, revelou Valmir Mariano.
Para o prefeito, a verticalização do minério já era
para ter ocorrida na região há 20 anos. Agora, com a perspectiva dentro de
poucos anos de exaustão do minério no subsolo, culminando com a falta de
energia elétrica, “não há mais sentido investir na industrialização minerária”,
observa.
Para compensar a situação, Valmir Mariano sugeriu como
alternativas de investimentos a criação de um grande centro de inteligência, um
lugar que ofereça conhecimento à população, com cursos técnicos e superiores;
exploração sustentável da flora e da fauna; e a criação de um fundo de exaustão
das jazidas, destinado a apoiar o município após o fim da renda auferida com a
exploração do minério.
Durante ainda sua intervenção, o prefeito de
Parauapebas lembrou que os municípios da região já sobreviveram por vários
ciclos econômicos, entre estes, o da castanha-do-pará (hoje,
castanha-do-brasil), da madeira, garimpo de ouro e por último do minério de
ferro e cobre. (Waldyr Silva/Ascom PMP)
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