Fotos: Zé Dudu
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Uma guarnição do Grupo Tático da Polícia Militar, liderada pelo tenente-coronel Roberto Coraci Silva, comandante do 23º Batalhão da PM em Parauapebas, e coordenada pelo major Mauro Sérgio, comandante da 20º Zona de Policiamento (Zepol), estourou um esquema de roubo e desmanche de veículos, após investigações que duraram várias semanas.
O flagrante ocorreu por volta das 11 horas da manhã de terça-feira (3), numa “oficina” mecânica localizada no Bairro Paraíso, na saída da cidade. Na intervenção policial, Edson Sousa Pompeu, 20 anos, natural de Parauapebas, foi preso no local e após ser interrogado confessou ter sido procurado por uma pessoa, por telefone, para realizar o desmanche dos veículos, pelo preço de R$ 700,00.
Uma mulher, supostamente amante de Edson Pompeu e que seria ex-companheira do chefe do grupo (preso em Tucuruí), também foi detida no local. Com ela foi apreendido um celular que seria do outro foragido que supostamente contratara Edson.
À polícia, a mulher alegou que estava no local para pegar a filha dela que havia sido levada por seu ex-companheiro há cinco meses, tendo o mesmo a deixado com Edson e sua suposta esposa em Marabá.
CRIME ORGANIZADO
De acordo com avaliação da polícia, o estouro do desmanche de veículo pode ser uma simples ramificação do crime organizado nas regiões sul e sudeste do Pará, com ligações à prática de assalto a bancos e roubo de cargas na região.
Segundo o major Mauro Sergio, a ação poderá ter um desdobramento muito grande, já que há indícios de que o chefe da quadrilha seria um meliante preso junto com outros comparsas há três semanas em Tucuruí, de posse de armas de fogo.
Ainda segundo o oficial da PM, os presos de Tucuruí estariam envolvidos nos últimos assaltos a bancos acontecidos em municípios das regiões sul e sudeste do estado, entre estes Novo Repartimento.
Há suspeitas de que teria sido essa quadrilha que assassinou o proprietário de uma camionete no Bairro Paraíso, em Parauapebas, crime que ainda está sendo investigado pela Polícia Civil, cuja matéria foi veiculada na edição 2371 do CORREIO (30 de maio deste ano).
Outro desdobramento que parece estar evidente após a apreensão do material em poder de Edson Pompeu é com o roubo de cargas. Edson confessou participação em um assalto a caminhão com carga em Canaã dos Carajás no mês passado. O preso afirmou que, após a descarga, o veículo foi deixado em Eldorado do Carajás.
Muitas notas fiscais foram apreendidas no local, assim como documentos de terceiros que, segundo a autoridade policial, podem ou não estar envolvidos com o grupo. Foram encontradas também várias placas de carros, as quais passarão por consulta junto ao Detran para que se tenha conhecimento dos reais proprietários dos veículos e a situação de cada um.
Os dois acusados detidos pela polícia não quiseram atender aos questionamentos da imprensa. (Zé Dudu/Waldyr Silva)
Uma guarnição do Grupo Tático da Polícia Militar, liderada pelo tenente-coronel Roberto Coraci Silva, comandante do 23º Batalhão da PM em Parauapebas, e coordenada pelo major Mauro Sérgio, comandante da 20º Zona de Policiamento (Zepol), estourou um esquema de roubo e desmanche de veículos, após investigações que duraram várias semanas.
O flagrante ocorreu por volta das 11 horas da manhã de terça-feira (3), numa “oficina” mecânica localizada no Bairro Paraíso, na saída da cidade. Na intervenção policial, Edson Sousa Pompeu, 20 anos, natural de Parauapebas, foi preso no local e após ser interrogado confessou ter sido procurado por uma pessoa, por telefone, para realizar o desmanche dos veículos, pelo preço de R$ 700,00.
Uma mulher, supostamente amante de Edson Pompeu e que seria ex-companheira do chefe do grupo (preso em Tucuruí), também foi detida no local. Com ela foi apreendido um celular que seria do outro foragido que supostamente contratara Edson.
À polícia, a mulher alegou que estava no local para pegar a filha dela que havia sido levada por seu ex-companheiro há cinco meses, tendo o mesmo a deixado com Edson e sua suposta esposa em Marabá.
CRIME ORGANIZADO
De acordo com avaliação da polícia, o estouro do desmanche de veículo pode ser uma simples ramificação do crime organizado nas regiões sul e sudeste do Pará, com ligações à prática de assalto a bancos e roubo de cargas na região.
Segundo o major Mauro Sergio, a ação poderá ter um desdobramento muito grande, já que há indícios de que o chefe da quadrilha seria um meliante preso junto com outros comparsas há três semanas em Tucuruí, de posse de armas de fogo.
Ainda segundo o oficial da PM, os presos de Tucuruí estariam envolvidos nos últimos assaltos a bancos acontecidos em municípios das regiões sul e sudeste do estado, entre estes Novo Repartimento.
Há suspeitas de que teria sido essa quadrilha que assassinou o proprietário de uma camionete no Bairro Paraíso, em Parauapebas, crime que ainda está sendo investigado pela Polícia Civil, cuja matéria foi veiculada na edição 2371 do CORREIO (30 de maio deste ano).
Outro desdobramento que parece estar evidente após a apreensão do material em poder de Edson Pompeu é com o roubo de cargas. Edson confessou participação em um assalto a caminhão com carga em Canaã dos Carajás no mês passado. O preso afirmou que, após a descarga, o veículo foi deixado em Eldorado do Carajás.
Muitas notas fiscais foram apreendidas no local, assim como documentos de terceiros que, segundo a autoridade policial, podem ou não estar envolvidos com o grupo. Foram encontradas também várias placas de carros, as quais passarão por consulta junto ao Detran para que se tenha conhecimento dos reais proprietários dos veículos e a situação de cada um.
Os dois acusados detidos pela polícia não quiseram atender aos questionamentos da imprensa. (Zé Dudu/Waldyr Silva)
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