Fotos: Waldyr Silva
A cidade de Parauapebas deve contar com uma brigada de incêndio. A revelação é do titular da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Parauapebas (Comdec), Deuzimar Pereira da Silva, conhecido por “Deuzimar Branco”.
Segundo explicou o coordenador, o assunto vem sendo debatido com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para criação da brigada, que terá o objetivo de atuar no controle e combate às queimadas e incêndios florestais em Parauapebas.
A brigada terá todos os equipamentos necessários para o combate aos incêndios florestais, como, por exemplo, pulverizador de cristais, caminhonetes, abafadores, pinga-fogo, ferramentas manuais e a mão de obra especializada, que são bombeiros e a brigada civil.
“Toda uma estrutura que sem dúvida será uma inovação para o município”, complementa “Branco”, relatando que a questão do efetivo está sendo analisada para se definir se haverá ou não contratações, pois, segundo ele, o atual número de pessoas à disposição já corresponde à demanda.
SUBORDINAÇÃO
Consultado sobre o assunto, o comandante do 10º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros Militar, major Luiz Cláudio, explica que, para criar a brigada de incêndio, o município teria que ter menos de 100 mil habitantes e construir um quartel, e o estado entraria com os recursos humanos, como a corporação de bombeiros militar; equipamentos operacionais; viaturas de incêndio, salvamento e resgate.
Luiz Cláudio orienta ainda que, para que uma prefeitura possa montar uma brigada de incêndio, com corporação composta por bombeiros profissionais civis, é preciso primeiro se comunicar ao estado, dando ciência e questionando a probabilidade de o próprio estado instalar ali a brigada. Diante da resposta negativa do Governo do Estado, o município poderá criar sua própria brigada, arcando com todos os ônus.
Caso tenha no município corporação do Corpo de Bombeiros Militar, o município não montará brigada independente, tendo que ser o assunto sempre subordinado ao comando do Corpo de Bombeiros Militar do Pará.
INCIDÊNCIA DE QUEIMADAS
Com a chegada do período de estiagem, aumenta a preocupação da Comdec, para combater os eventuais focos de incêndios. “Estamos fazendo contatos com os órgãos interessados como, por exemplo, a Vale, que tem uma preservação florestal, e o ICMbio, que tem uma estrutura governamental e o aparato para fazer suporte para o município”, conta “Deuzimar Branco”.
O coordenador relata que um dos trabalhos que vêm sendo feitos por sua equipe é instruir o grande, médio e pequeno produtor sobre o controle do fogo, que ele descreve como “uma operação muito ampla”, informando que agora se dedica ao aparelhamento da equipe, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.
NÚMERO DE QUEIMADAS REDUZ
Questionado sobre o comportamento dos produtores rurais, em se tratando dos cuidados com as queimadas, Deuzimar Branco diz ter melhorado. Ele mostra os números, contando que no ano de 2009 houve 180 casos de incêndio; em 2010 caiu para 114; já em 2011, devido ao prolongamento do período de estiagem, aumentou para 170.
Muitos incêndios, 33%, são produzidos por ação criminosa ou culposa, quando pessoas nas estradas jogam alguma ponta de cigarro ou instrumento capaz de produzir calor como, por exemplo, vidro. “Mesmo este tipo de ação é classificado como criminoso”, alerta.
A situação dos incêndios na zona urbana é, segundo o coordenador, muito parecida com a rural, pois muitas pessoas limpam terrenos, fazendo o uso do fogo na ilusão de que a limpeza é de graça. Mas ele alerta que isto passa a ter um custo quando foge do controle e acaba queimando a casa de algum vizinho. Se a pessoa for apanhada no delito, arcará com as consequências jurídicas.
“O dono do lote que for queimado será responsabilizado, tendo como agravante o fato de que se o terreno fosse mantido limpo não seria alvo de vândalos ou objeto de ação criminosa”, adverte “Deuzimar Branco”. (Francesco Costa/Waldyr Silva)
A cidade de Parauapebas deve contar com uma brigada de incêndio. A revelação é do titular da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Parauapebas (Comdec), Deuzimar Pereira da Silva, conhecido por “Deuzimar Branco”.
Segundo explicou o coordenador, o assunto vem sendo debatido com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para criação da brigada, que terá o objetivo de atuar no controle e combate às queimadas e incêndios florestais em Parauapebas.
A brigada terá todos os equipamentos necessários para o combate aos incêndios florestais, como, por exemplo, pulverizador de cristais, caminhonetes, abafadores, pinga-fogo, ferramentas manuais e a mão de obra especializada, que são bombeiros e a brigada civil.
“Toda uma estrutura que sem dúvida será uma inovação para o município”, complementa “Branco”, relatando que a questão do efetivo está sendo analisada para se definir se haverá ou não contratações, pois, segundo ele, o atual número de pessoas à disposição já corresponde à demanda.
SUBORDINAÇÃO
Consultado sobre o assunto, o comandante do 10º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros Militar, major Luiz Cláudio, explica que, para criar a brigada de incêndio, o município teria que ter menos de 100 mil habitantes e construir um quartel, e o estado entraria com os recursos humanos, como a corporação de bombeiros militar; equipamentos operacionais; viaturas de incêndio, salvamento e resgate.
Luiz Cláudio orienta ainda que, para que uma prefeitura possa montar uma brigada de incêndio, com corporação composta por bombeiros profissionais civis, é preciso primeiro se comunicar ao estado, dando ciência e questionando a probabilidade de o próprio estado instalar ali a brigada. Diante da resposta negativa do Governo do Estado, o município poderá criar sua própria brigada, arcando com todos os ônus.
Caso tenha no município corporação do Corpo de Bombeiros Militar, o município não montará brigada independente, tendo que ser o assunto sempre subordinado ao comando do Corpo de Bombeiros Militar do Pará.
INCIDÊNCIA DE QUEIMADAS
Com a chegada do período de estiagem, aumenta a preocupação da Comdec, para combater os eventuais focos de incêndios. “Estamos fazendo contatos com os órgãos interessados como, por exemplo, a Vale, que tem uma preservação florestal, e o ICMbio, que tem uma estrutura governamental e o aparato para fazer suporte para o município”, conta “Deuzimar Branco”.
O coordenador relata que um dos trabalhos que vêm sendo feitos por sua equipe é instruir o grande, médio e pequeno produtor sobre o controle do fogo, que ele descreve como “uma operação muito ampla”, informando que agora se dedica ao aparelhamento da equipe, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.
NÚMERO DE QUEIMADAS REDUZ
Questionado sobre o comportamento dos produtores rurais, em se tratando dos cuidados com as queimadas, Deuzimar Branco diz ter melhorado. Ele mostra os números, contando que no ano de 2009 houve 180 casos de incêndio; em 2010 caiu para 114; já em 2011, devido ao prolongamento do período de estiagem, aumentou para 170.
Muitos incêndios, 33%, são produzidos por ação criminosa ou culposa, quando pessoas nas estradas jogam alguma ponta de cigarro ou instrumento capaz de produzir calor como, por exemplo, vidro. “Mesmo este tipo de ação é classificado como criminoso”, alerta.
A situação dos incêndios na zona urbana é, segundo o coordenador, muito parecida com a rural, pois muitas pessoas limpam terrenos, fazendo o uso do fogo na ilusão de que a limpeza é de graça. Mas ele alerta que isto passa a ter um custo quando foge do controle e acaba queimando a casa de algum vizinho. Se a pessoa for apanhada no delito, arcará com as consequências jurídicas.
“O dono do lote que for queimado será responsabilizado, tendo como agravante o fato de que se o terreno fosse mantido limpo não seria alvo de vândalos ou objeto de ação criminosa”, adverte “Deuzimar Branco”. (Francesco Costa/Waldyr Silva)
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