sábado, 6 de agosto de 2011

Vigilância volta a fiscalizar estabelecimentos que comercializam alimentos

Fotos: Ronaldo Modesto e Waldyr Silva
Inspeção em matadouro
Marcelo Silva
Lúcio Calixto
Depois da mega-operação de fiscalização feita na cidade no último dia 14 de julho, resultando na apreensão de 1.700 quilos de carne imprópria para consumo humano, interdição de dois matadouros localizados na zona rural e de dois açougues no Bairro da Paz, em Parauapebas, com apoio das polícias Civil e Militar, fiscais das secretarias municipais de Saúde e de Produção Rural, e da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o setor de Vigilância em Saúde (Visa) voltou na noite desta sexta-feira (50) às ruas da cidade para fiscalizar estabelecimentos que comercializam alimentos em bancas montadas no meio da rua.
Na operação de ontem à noite, os fiscais da Visa saíram às ruas da cidade em companhia de técnicos da Secretaria Municipal de Urbanismo (Semurb), verificando qualidade dos alimentos comercializados em bancas instaladas em praças e calçadas, como churrasquinho e cachorro-quente; restaurantes e farmácias.

Horas antes de iniciar a operação, Marcelo Monteiro da Silva, diretor da Vigilância em Saúde, explicou à reportagem que a blitz de ontem tinha caráter educativo, pois os fiscais estariam orientando os manipuladores de alimentos as reais necessidades básicas de higiene necessárias para colocar o produto à disposição do consumidor.

Sobre a presença dos técnicos da Semurb na operação, Marcelo Silva informou que os funcionários da secretaria estariam fiscalizando se as bancas que comercializam alimentos em ruas tinham o devido alvará de funcionamento da prefeitura.

Indagado sobre o quadro de servidores que a Visa tem à disposição para fiscalização, o diretor revelou que o órgão conta hoje com apenas 9 fiscais sanitários, além de profissionais como veterinários (dois), médico, farmacêutico e odontólogo, que fazem a fiscalização rotineira nos estabelecimentos que comercializam alimentos, em hospitais, hotéis, motéis, farmácias, açougues, supermercados, feiras, salão de beleza e outros.

MATADOUROS E AÇOUGUES
Com relação à continuidade de fiscalização em matadouros e açougues, Marcelo Silva respondeu que ainda neste mês outra operação vai ser deslanchada nesses setores, pois ele considera que a blitz de julho rendeu resultados positivos com relação à qualidade da carne comercializada na cidade.

Sobre este assunto, a reportagem do CT ouviu o presidente da Cooperativa Mista dos Açougueiros de Parauapebas (Coopmapa), Lucimar Francisco dos Santos, conhecido por “Lúcio Calixto”, o qual declarou apoiar as ações dos órgãos de fiscalização de manipulação de alimentos.

Segundo o presidente da Coopmapa, a orientação da direção da entidade a seus cooperados é que só adquiram carne para comercializar em seus açougues oriundas de matadouro devidamente legalizado pelos órgãos competentes no município.

Perguntado quantos abatedouros de animais existe legalizados em Parauapebas, “Lúcio Calixto” informou que apenas um, que abate diariamente duzentas cabeças de gado para atendimento ao consumo local.

O presidente da cooperativa assegura que os proprietários dos dois açougues que foram interditados pela Vigilância Sanitária no mês passado, comercializando carne de procedência clandestina, não são membros da Coopmapa.

Sobre a quantidade de açougueiros estabelecidos na cidade, “Lúcio Calixto” respondeu que a cooperativa que ele dirige tem em seus quadros 217 cooperados, “mas hoje este número passa de 300 estabelecimentos em Parauapebas”. (Waldyr Silva/Correio do Tocantins)

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