sábado, 20 de agosto de 2011

Situação precária de energia vai perdurar até final de 2012

Consumidores de energia elétrica das regiões sul e sudeste do Pará vão continuar penando até setembro ou dezembro do ano vem com a péssima qualidade dos serviços ofertados pela Rede Celpa, que não tem conseguido acompanhar o crescimento exacerbado da região.
A revelação é do engenheiro elétrico Pedro Machado (foto), diretor executivo da Concessionária Atlântico, uma empresa brasileira com capital português, contratada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para construir linhões de 230 kVA (quilovolt-ampère) e subestações de energia elétrica nos municípios de Parauapebas e Xinguara.

Em declarações prestadas à reportagem da Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas na última quinta-feira (18), Pedro Machado informou que o contrato entre sua empresa Atlântico e a Aneel foi assinado em 22 de dezembro do ano passado.

De lá para cá, conforme explicou o diretor, a empresa vem regularizando o início das obras na região, buscando junto aos órgãos competentes as competentes licenças ambientais para construção dos linhões e das respectivas subestações de energia elétrica.

A primeira subestação vai ser construída em Parauapebas a partir do início do mês de setembro nas proximidades da atual subestação de Palmares Sul, a 11 quilômetros do centro da cidade, cujo canteiro de obra começa a ser montado no final deste mês.

A previsão do engenheiro é que quando os serviços de ampliação da oferta de energia elétrica forem concluídos, no final do ano vem, os consumidores terão um aumento do produto quatro vezes mais do que o que é disponibilizado atualmente na região.

Perguntado de onde serão interligados os linhões para ampliar a oferta de energia elétrica na região, Pedro Machado respondeu que a conexão para as subestações será puxada da rede que leva energia de Tucuruí para o projeto Sossego, em Canaã dos Carajás, cujo linhão é vinculado ao sistema integrado de energia de todo Brasil.

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