terça-feira, 25 de agosto de 2009

Vereador quer voos da Gol e Tam em Parauapebas

O vereador Odilon Rocha de Sanção (PMDB), foto, teve requerimento aprovado na sessão da última sexta-feira (21) sugerindo que as empresas aéreas Gol e Tam elaborem estudos para viabilizar voos regulares ao aeroporto de Carajás, em Parauapebas, com o objetivo de atender a demanda do município e região.

No requerimento, o vereador justifica que Parauapebas conta hoje com mais de 150 mil habitantes e que os voos iriam atender também usuários dos municípios vizinhos como Curionópolis, Canaã dos Carajás, Eldorado do Carajás, Xinguara, Ourilândia e Tucumã, que hoje só têm a opção de vôo dessas empresas na cidade de Marabá, que fica a uma distância média de 170 quilômetros.

Odilon Rocha alega ainda que o município de Parauapebas abriga o complexo mineral de Carajás, explorado pela Vale, cujo volume de exportação, no ano passado, ultrapassou mais de 4 bilhões de dólares, constituindo-se em importante instrumento de geração de divisas para o Estado do Pará e do país, além de pólo de negócios de importância internacional.



Acip
Em junho deste ano, o presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip), José Rinaldo Alves de Carvalho, acompanhado do empresário de rádio Raimundo "Cabeludo" Nonato Vieira, foi recebido em audiência pelo senador José Sarney (foto), presidente do Senado, ao qual solicitou empenho junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que esta viabilizasse voos comerciais das duas empresas para o aeroporto de Carajás.

Naquela oportunidade, José Rinaldo e Raimundo "Cabeludo" explicaram ao senador que estudos recentes revelam que mais de 50% dos passageiros que utilizam os voos da Tam e Gol no aeroporto de Marabá têm Parauapebas como destino.

“É inaceitável que essa parte do Pará priorizada pela Vale para investimentos, que cresce 25% ao ano, segundo PIB nacional, que exportou mais de 4 bilhões de dólares em 2008, continue lembrada só para a retirada de riquezas e cobrança de impostos, cujo povo se ressente da efetiva presença do Estado do Pará e Governo do Brasil”, frisou, na época, José Rinaldo de Carvalho.

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