Foto: Ronaldo Modesto
Impedidos de estacionar a viatura oficial para remanejamento de presos de justiça na carceragem municipal do Bairro Rio Verde, em Parauapebas, em virtude da existência de caminhões baús da Loja Centro estacionados nos dois lados da Rua 24 de Março, na frente da cadeia pública, agentes prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) acionaram na manhã desta sexta-feira (16) o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) para desobstruir a via pública.
Em declarações prestadas à reportagem do CT, o agente penitenciário Gildásio Moura da Silva, coordenador da Susipe em Parauapebas, reclama que, por causa da obstrução da rua pelos caminhões da loja, o órgão de segurança pública vem perdendo horário de audiências dos presos de justiças no Fórum e na apresentação para procedimentos na delegacia de Polícia Civil, porque a viatura da Susipe fica impedida de estacionar na frente da carceragem para fazer o transporte dos detentos.
Segundo o coordenador da Susipe, muitas vezes os agentes prisionais são obrigados a desrespeitar o Código de Trânsito Brasileiro, estacionando por alguns minutos a viatura oficial na calçada para deixar ou colher presos no prédio da carceragem, porque a via pública fica ocupada dos dois lados pelos caminhões da loja.
“Por causa deste impasse, entramos em contato com o DMTT, os agentes de trânsito vieram ao local, presenciaram a cena, mas não multaram os caminhões que estavam impedindo o tráfego da via pública”, lamenta Gildásio Moura, revelando que enviou ofício ao DMTT solicitando demarcação de área de estacionamento para viaturas oficiais, porém o órgão ainda não atendeu ao pedido.
Quem também reclama das obstruções da Rua 24 de Março é o comerciante Josenei Araújo Pereira, proprietário de um hotel nas proximidades da cadeia pública. Ele denuncia que os transtornos de ocupação da rua ocorrem todos os dias pelos caminhões baús que embarcam e desembarcam móveis e eletrodomésticos.
O hoteleiro acrescenta que os agentes do DMTT já estiveram várias vezes no local, ordenando a retirados dos veículos do meio da rua, mas poucas horas depois a via pública é interditada novamente.
A reportagem tentou gravar entrevista com os agentes de trânsito que estiveram ao local para liberar o tráfego na área, mas nenhum deles quis falar ao jornal. Os repórteres estiveram também na loja Centro, para conversar com o gerente Oliveira, mas este também não quis falar com a reportagem. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
Impedidos de estacionar a viatura oficial para remanejamento de presos de justiça na carceragem municipal do Bairro Rio Verde, em Parauapebas, em virtude da existência de caminhões baús da Loja Centro estacionados nos dois lados da Rua 24 de Março, na frente da cadeia pública, agentes prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) acionaram na manhã desta sexta-feira (16) o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) para desobstruir a via pública.
Em declarações prestadas à reportagem do CT, o agente penitenciário Gildásio Moura da Silva, coordenador da Susipe em Parauapebas, reclama que, por causa da obstrução da rua pelos caminhões da loja, o órgão de segurança pública vem perdendo horário de audiências dos presos de justiças no Fórum e na apresentação para procedimentos na delegacia de Polícia Civil, porque a viatura da Susipe fica impedida de estacionar na frente da carceragem para fazer o transporte dos detentos.
Segundo o coordenador da Susipe, muitas vezes os agentes prisionais são obrigados a desrespeitar o Código de Trânsito Brasileiro, estacionando por alguns minutos a viatura oficial na calçada para deixar ou colher presos no prédio da carceragem, porque a via pública fica ocupada dos dois lados pelos caminhões da loja.
“Por causa deste impasse, entramos em contato com o DMTT, os agentes de trânsito vieram ao local, presenciaram a cena, mas não multaram os caminhões que estavam impedindo o tráfego da via pública”, lamenta Gildásio Moura, revelando que enviou ofício ao DMTT solicitando demarcação de área de estacionamento para viaturas oficiais, porém o órgão ainda não atendeu ao pedido.
Quem também reclama das obstruções da Rua 24 de Março é o comerciante Josenei Araújo Pereira, proprietário de um hotel nas proximidades da cadeia pública. Ele denuncia que os transtornos de ocupação da rua ocorrem todos os dias pelos caminhões baús que embarcam e desembarcam móveis e eletrodomésticos.
O hoteleiro acrescenta que os agentes do DMTT já estiveram várias vezes no local, ordenando a retirados dos veículos do meio da rua, mas poucas horas depois a via pública é interditada novamente.
A reportagem tentou gravar entrevista com os agentes de trânsito que estiveram ao local para liberar o tráfego na área, mas nenhum deles quis falar ao jornal. Os repórteres estiveram também na loja Centro, para conversar com o gerente Oliveira, mas este também não quis falar com a reportagem. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
Um comentário:
Essas lojas sentem-se donos da rua, ou eles pagam IPVA diferenciado para fazerem isso?
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