No ano em que o Brasil volta a receber a seleção,
diversos clubes entraram em contato com as fornecedoras para lançar uniformes
especiais, com as cores verde e amarelo, para homenagear a seleção. O que pouca
gente imaginava é que a ação fosse classificada como "uso indevido da
imagem da seleção".
Segundo reportagem da ESPN, a Nike, patrocinadora
oficial da seleção, estaria fazendo uma pressão para que a CBF retirasse do
mercado todos os uniformes que fizessem alusão à camisa oficial.
O acordo entre a entidade que rege o futebol
brasileiro e as fornecedoras começaria a valer já nesta quarta-feira (28), e
quem não atender às exigências poderá ser multado em até R$ 500 mil.
A Umbro foi a primeira a ceder aos pedidos. Na
reportagem da emissora, o advogado da empresa garante que as camisas
comemorativas ao tetra, conquistado em 94, deixarão de ser fabricadas. Com
isso, Atlético-PR, Clube do Remo e Chapecoense só poderão utilizar seus trajes
tradicionais.
Outra camisa que corre o risco de sair de circulação
é a do Palmeiras, feita pela maior rival da Nike, a Adidas. A roupa foi
estreada em outubro do ano passado, e ainda assim a CBF preferiu não se
'desgastar' com o clube.
Marco Polo del Nero, dirigente da CBF e do time
alviverde, teria pedido, ainda na época do lançamento, que o clube suspendesse
as vendas, o que ocorreu por um tempo. Depois, a Adidas voltou a colocá-las à
venda.
O mesmo acontece com a Penalty, que lançou uniformes
dupla face para São Paulo, Vasco, Santa Cruz, Ceará e Figueirense: embora já
tenha sido apresentada a alguns meses, só agora deve ser suspensa.
Vale lembrar que a patrocinadora oficial da seleção
também chegou a lançar camisas especiais para Corinthians, Inter, Santos e
Coritiba. Mais recentemente, a Olympikus criou um também para o Cruzeiro, que
utilizou o material nos últimos dois jogos em casa. (Fonte: O Debate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário