terça-feira, 12 de novembro de 2013

Crônica: do balão à ascensão, Marcos Leal é vice-campeão

Anderson George – Na manhã do último sábado (9), contrariando as expectativas e as opiniões de familiares, amigos, conhecidos e mesmo do torcedor mais otimista, o servidor da Assessoria de Comunicação (Ascom), Marcos Leal, garantiu o 2º lugar na Corrida do Servidor 2013.
Marcos, que não havia conseguido sequer terminar e acabou tendo que ser atendido com balão de oxigênio pela equipe do Corpo de Bombeiros durante a 3ª Corrida Rústica do Trabalhador, em maio deste ano, desta vez garantiu seu lugar no pódio.
Quando perguntado sobre seu desempenho na competição, Marcos Leal foi taxativo: “Tinha duas gretinhas me dando mole e parei umas duas vezes pra conferir, só não levei ouro por causa disso”. Marcos ainda disse que durante a Corrida do Trabalhador só não obteve melhor resultado por ele ter se alimentado mal pouco antes da competição. “Só tinha comido um cuscuz, dois ovos e um litro de açaí, mas desta vez não vacilei e parti pra cima de uma panelada, dois pratos de caldo de mocotó e duas barras de rapadura”, revelou o atleta de ponta.
Marcos lembrou e agradeceu aos seus colegas de trabalho, Irisvelton Silva, Gabriel Macedo e Anderson George (o humilde jornalista que escreve esta crônica com riqueza de detalhes, sempre atento à veracidade dos fatos), que o apoiaram nos momentos mais difíceis de sua vida de esportista profissional, sempre com palavras de incentivo. Motivado, Marcos Leal agora está treinando para vencer a Corrida de São Silvestre, que acontece no final do próximo mês, em São Paulo.
Corrida
A Corrida do Servidor faz parte da programação da IX Mostra de Artes dos Servidores Públicos de Parauapebas (Maspp) e objetiva proporcionar mais saúde e lazer ao público interno. Cerca de trinta servidores públicos municipais se inscreveram.
O evento recebeu apoio da Secretaria Municipal de Saúde, do Corpo de Bombeiros, da Cruz Vermelha, das Forças Armadas e do Ministério da Saúde. “Depois da última Corrida do Trabalhador, em que um dos atletas passou mal e quase passou dessa para uma melhor não queríamos arriscar, deixamos uma ambulância equipada com UTI a cada 100 metros”, divulgou uma das organizadoras do evento.
Na corrida de maio, com exceção de um, todos os atletas receberam R$ 500 pela participação na competição e um acordo que fizeram com a organização do evento. Esse valor seria para deixar um dos corredores (que não posso revelar o nome) chegar ao pódio. Um desses competidores disse: “Foi muito difícil diminuir nosso ritmo, mas não podíamos deixar muito à vista o que estávamos fazendo para que ele não percebesse. Putz! Fizemos um baita esforço pra ele garantir essa medalha”.

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