quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Darci Lermen concorre em chapa única à presidência da Amat

Prefeito Darci acredita numa vitória

Contando com apoio da maioria dos 37 prefeitos filiados à Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins (Amat), o prefeito de Parauapebas, Darci José Lermen (PT), concorre em Marabá nesta sexta-feira (9), em chapa única, à presidência da entidade. Nesta entrevista, o candidato se diz otimista com a eleição e fala como pretende administrar a Amat. Acompanhe:
Blog – Prefeito, por que o senhor decidiu sair candidato à presidência da Amat?
Darci – A idéia surgiu depois de ampla discussão entre os demais prefeitos das regiões sul e sudeste do Pará, por a gente se destacar como amigo pessoal da governadora Ana Júlia Carepa. É bom frisar que essa influência não significa que seremos subservientes ao governo do Estado, pois vamos continuar lutando pelo desenvolvimento de nossa região.
Blog – Conforme estava previsto, o senhor concorre mesmo em chapa única?
Darci – Até agora, foi registrada apenas a nossa chapa, denominada “Novo tempo”. Não há mais possibilidade de registro de outra chapa, até porque o prazo para inscrição já encerrou.
Blog – Cogitou-se a possibilidade de a governadora Ana Júlia vir a Marabá, para participar da eleição. Ela virá?
Darci – A governadora não vai poder vir, em virtude de estar participando de encontro de governadores do Norte e Nordeste em Salvador, Bahia. Mas uma grande parte do secretariado estadual vai estar em Marabá nesta sexta-feira, para apoiar nossa candidatura, dentre estes o vice-governador Odair Santos Corrêa.
Blog – Com a presença do vice-governador e de alguns secretários estaduais em Marabá, haverá outras atividades, além da eleição?
Darci – Sim. Vamos reunir com associados da Ammepa (Associação dos Municípios Mineradores do Pará) para assinatura de convênios entre prefeituras e DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Mineral) para deslanchar uma fiscalização mais efetiva sobre a saída de minérios da região.
Blog – Como o senhor pensa em conciliar as funções de prefeito e presidente da Amat?
Darci – Tomamos a decisão em concorrer à presidência da instituição depois de dois anos de mandato na Prefeitura de Parauapebas, período em que procuramos compreender o pleno funcionamento da máquina administrativa e formar uma equipe bem inteirada dos problemas do município. Por outro lado, temos na Amat uma equipe que cuida das coisas mais administrativamente.
Blog – Alguns prefeitos que vêm dirigindo a Associação nos últimos anos têm reclamado que um ano de mandato é muito curto para administrar a entidade e ajudar os gestores a alocar recursos para seus municípios. Há movimento para se ampliar o mandato na Amat?
Darci – Sim, mas isso não está claro que aconteça já no próximo exercício.
Blog – Como o senhor avalia, hoje, a situação de desenvolvimento dos municípios das regiões sul e sudeste do Estado?
Darci – Atualmente, está aparecendo na região a possibilidade de instalação de grandes projetos. Na manhã desta quarta-feira (7), por exemplo, estivemos reunidos com a governadora Ana Júlia e o presidente e consultores da Parmalat, em Belém, para discutirmos a instalação de uma fábrica da empresa em Parauapebas para produção de leite pasteurizado, em pó e outros derivados. Só na instalação da fábrica, os empresários garantem que vão investir algo em torno de R$ 50 milhões. A previsão é que mais de 10 mil famílias devam ser envolvidas nesse projeto, num raio de até 300 quilômetros na região.
Blog – Na sua opinião, o que o Pac (Programa de Aceleração do Crescimento), editado recentemente pelo governo federal, pode contribuir com o desenvolvimento das regiões sul e sudeste do Pará?
Darci – Há promessas de recursos para construção das eclusas de Tucuruí, asfaltamento das rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá, continuidade do programa Luz para Todos, construção da hidrelétrica Belo Monte e de porto em Santarém, entre outros.
Blog – Como o senhor avalia o movimento separatista do Pará, para criação dos estados de Carajás e Tapajós?
Darci – Considero de muita importância esse movimento para a região, até porque ele surgiu em decorrência de um abandono histórico que sempre tivemos dos governos anteriores. Na Amat, com certeza vamos reativar essa bandeira. Acreditamos que os novos parlamentares defensores do movimento também vão reativar o movimento.

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