quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Hospital Regional de Marabá fez mais de 318 mil atendimentos em 2016

Referência em atendimento de trauma de média e alta complexidade para mais de um milhão de pessoas em 22 municípios paraenses, o Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso, em Marabá fez mais de 318 mil atendimentos no ano passado. Destes, 3.385 pacientes foram regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No mesmo período, a instituição fez 212.351 exames, 71.446 atendimentos multiprofissionais, 28.870 atendimentos ambulatoriais, entre consultas médicas e sessões de reabilitação a usuários externos, e 2.695 cirurgias, somando 318.747 atendimentos. Em 2016, o índice de satisfação do usuário da unidade foi de 94,3%.
Segundo o diretor geral do hospital, Valdemir Girato, a humanização no atendimento tem sido um dos compromissos da unidade ao longo de uma década de funcionamento. “Foram mais de 318 mil atendimentos em um ano. É uma produção significativa que reflete uma série de avanços na unidade, como a aquisição de novos equipamentos para exames, ampliando a segurança no diagnóstico do paciente”, afirma o diretor.
Primeira unidade pública de média e alta complexidade implantada pelo Governo do Estado fora da capital, em 2006, o Hospital Regional do Sudeste do Pará tem 115 leitos e conta com mais de 600 profissionais, entre diretos e indiretos.
A unidade é gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). (Fonte: Agência Pará)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Prefeito recebe representantes do BID para discutir ousado projeto de saneamento básico

Acompanhado dos secretários municipais de Planejamento (Seplan), João José Corrêa; de Fazenda (Sefaz), Keniston de Jesus Braga; do Saaep, Claudenir Rocha; e do Gabinete, Edson Luiz Bonetti, o prefeito Darci José Lermen recebeu nesta terça-feira (10), em seu gabinete, representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para tratar de um ousado convênio de saneamento básico que deverá beneficiar toda a população de Parauapebas, com investimentos em torno de 140 milhões de dólares.
As partes envolvidas no convênio entendem que cidades com trechos de rios urbanos e crescimento desordenado tornam-se alvo de ocupação irregular da população em direção aos rios, desrespeitando faixas de proteção, comprometendo a preservação desses rios e causando riscos à própria população, uma vez que as ocupações não levam em consideração períodos de cheias, quando os rios e igarapés aumentam consideravelmente o volume de água.
O Projeto de Macrodrenagem, Proteção de Fundo de Vales e Revitalização da Margem do Rio Parauapebas (Prosap) tem como objetivo canalizar rios e igarapés em seus trechos urbanos, criando parques em suas margens e protegendo de forma inteligente este importante recurso natural.
Além de recuperar o meio hídrico e garantir a preservação ambiental, o projeto proporciona também a integração da população com estas regiões, anteriormente degradadas.
Conforme foi mostrado na reunião, a área total do Prosap abrangerá o Igarapé Ilha do Coco, com beneficiamento de 10.910 metros de extensão, Córrego Caetanópolis (900 m), Córrego Guanabara II (1.870 m), Córrego Rua da Chácara (900 m), Igarapé Riacho Doce (850 m) e a orla do Rio Parauapebas (2.000 m).
A previsão é que o convênio seja oficialmente celebrado entre BID e prefeitura até o próximo mês de julho, tempo em que as partes envolvidas alinhem as particularidades do enorme projeto.
Neste período, segundo observou o prefeito Darci Lermen, o Prosap, que prevê a oferta de cerca de três mil empregos diretos e indiretos durante sua execução, deve ser discutido por todas as secretarias municipais e também pela Câmara Municipal de Parauapebas.
Na avaliação do titular da Seplan, João Corrêa, “este projeto vai mudar a cara de Parauapebas, uma prioridade total de nosso governo, de nosso prefeito, e, portanto, de todos nós”.
Texto: Waldyr Silva / Foto: Mateus Costa

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Darci pode decretar estado de calamidade pública na saúde

Tão logo tomou posse no final da manhã deste domingo (1º) no cargo de prefeito de Parauapebas, na Câmara Municipal, o prefeito Darci José Lermen (PMDB) declarou para alguns membros da imprensa que seu primeiro ato como gestor do município é tomar conhecimento sobre a situação precária como anda o setor de saúde na cidade.
Indagado pelos repórteres, o novo prefeito declarou que, após avaliar o problema com técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e da Procuradoria Geral do Município, pode baixar um decreto considerando estado de calamidade ou de emergência na saúde de Parauapebas.
Na entrevista com a imprensa, Darci Lermen lamenta que o município tenha chegado à atual situação de lamúria, com o Hospital Geral de Parauapebas e a UPA fechados, prejudicando a população, que fica sem assistência dos serviços básicos de saúde.
Com relação ao Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp), contratado há poucos meses pela gestão anterior para administrar a saúde no município, o novo prefeito garantiu que, depois que tomou conhecimento do problema na saúde, sua gestão não terá interesse em continuar com os serviços da contratada.
Ainda dentro da conversa que manteve com os repórteres, o novo gestor afirmou que nos primeiros dias de seu governo ele vai focar os eixos agricultura, saneamento básico, educação, segurança pública e geração de emprego e renda, além da saúde.
Mostrando-se assumir o cargo com os pés no chão, o prefeito declarou que inicialmente vai fazer uma gestão “feijão com arroz”, para depois “comer um bifezinho” com a população.
Posse
A posse de Darci Lermen, juntamente com seu vice Sérgio Balduino de Carvalho e os 15 vereadores, foi marcada por muita manifestação de apoio e carinho por parte do público, que lotou as dependências do auditório João Prudêncio de Brito, na Câmara Municipal.
Em seus dez minutos de discurso, o novo prefeito de Parauapebas fez questão de frisar que durante toda sua gestão jamais colocará culpa em seu antecessor por eventual problema encontrado na infraestrutura da cidade, e pedirá que seus auxiliares façam o mesmo.
“A partir de agora, a responsabilidade de administrar o município é nossa. Portanto, não há por que colocar a culpa na gestão anterior, até porque assumimos essa missão para atender a toda população”, declarou Darci Lermen. (Waldyr Silva)

domingo, 1 de janeiro de 2017

Anatel exige homologação de drone com radiofrequência para evitar interferências

Veículos aéreos não tripulados, chamados de drones, precisam ser homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para serem operados. A regra vale para todas as unidades que emitem radiofrequência presente em drones que fazem transmissão de imagens, por exemplo.
O objetivo da medida é evitar interferências desses aparelhos em outros serviços, como as comunicações via satélite.
Os interessados em utilizar a tecnologia devem se cadastrar no Sistema de Gestão de Certificação e Homologação e preencher um requerimento disponível no site da Anatel. O processo requer o pagamento de uma taxa de R$ 200,00.
Espaço aéreo
Antes de utilizar o equipamento, mesmo após a homologação da Anatel ficar concluída, o interessado também precisa entrar em contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Para operar drones no Brasil é preciso obter uma autorização da Anac ou o Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), que permite o uso de aeronaves apenas em operações experimentais sem fins lucrativos e sobre áreas pouco povoadas.
No Brasil, a operação dos drones faz parte das atividades de controle do espaço aéreo feito pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), compartilhado por aviões e helicópteros. Por isso, a necessidade de autorização. A regulamentação preserva o tráfego de aeronaves e a segurança das pessoas em solo.
São proibidos voos de drones sobre infraestruturas consideradas críticas, áreas de segurança, aglomerações de pessoas e trajetórias utilizadas por outras aeronaves.
O Decea considera infraestruturas críticas as redes elétricas, usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares; redes de abastecimento de água ou gás; barragens ou represas, ou de vigilância da navegação aérea, entre outras.
O uso de drones para lazer e hobby seguem as regras válidas para o aeromodelismo. (Fonte: Agência Brasil)