O Pará é o segundo estado com mais locais a receber
esse tipo de tecnologia. Serão ao todo 332 áreas, perdendo apenas para o Estado
do Amazonas, que conta com mais de 380 áreas.
Os locais que contam com essa tecnologia foram
escolhidos em virtude da distância, do difícil acesso e da escassez ou
inexistência de sistemas capazes de promover comunicação rápida e de qualidade
para a transferência de dados.
Os municípios paraenses que mais receberão pontos de
transmissão durante as eleições de 2014 serão Santarém, com 33 pontos, seguido
de Chaves, com 20 pontos, e São Felix do Xingu, com 14 pontos de transmissão.
Uma das áreas de mais difícil acesso fica localizada
na aldeia indígena Wai-wai, que se encontra próxima do município de Oriximiná, no
oeste paraense. Para o equipamento eleitoral chegar nesta localidade é preciso
viajar 16 horas de barco, enfrentando correntezas e cachoeiras no entorno da
aldeia. Após esse ponto, são 14 horas de voadeira, pilotada apenas por índios,
conhecedores da região.
Nestas eleições, a tecnologia alcançará 1.269
localidades remotas em 380 municípios de 16 estados do país. Utilizada desde as
eleições municipais de 2008, a transmissão via satélite é feita nas seções
eleitorais instaladas em aldeias, terras e reservas indígenas; seringais,
comunidades ribeirinhas, colônias, quilombos, assentamentos, zonas rurais e
vilarejos isolados.
Os pontos de transmissão via satélite recebem
equipados com antenas que se comunicam diretamente com satélites, que enviam os
dados do pleito para o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, que identifica
o estado de origem e transfere o boletim de urna para o respectivo Tribunal
Regional. Os pontos de transmissão asseguram maior confiabilidade, segurança e
a celeridade no processo eleitoral de áreas distantes.
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