segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Juíza mantém afastamento de sindicalista e reforça integridade administrativa da instituição

A juíza Priscila Mamede Mousinho, titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de Parauapebas, indeferiu no último dia 29 o pedido de medida cautelar para o retorno de Carlos Alessander (foto) à presidência do Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar). A magistrada apontou na decisão que há indícios de que os requisitos estatutários foram cumpridos durante as assembleias que deliberaram sobre o afastamento, justificando a medida como necessária para preservar a integridade administrativa e financeira do sindicato.

O afastamento do sindicalista foi inicialmente decidido em assembleia realizada no dia 19 de setembro de 2024, quando também foi formada uma comissão para investigar possíveis irregularidades cometidas pelo então presidente. Posteriormente, em 4 de novembro de 2024, outra assembleia foi convocada, desta vez para deliberar sobre o afastamento do diretor financeiro Fabiano Gama e do diretor financeiro adjunto Anderson Silva. Ambos foram afastados por decisão da maioria dos votos, e os participantes reafirmaram o afastamento de Carlos Alessander.

Segundo relatos de servidores filiados ao sindicato, havia crescente insatisfação com a gestão de Carlos Alessander, marcada por falta de transparência nas ações da diretoria e suspeitas de irregularidades nas prestações de contas financeiras. A insatisfação motivou os servidores a exigirem maior clareza nas decisões administrativas e a priorização de investimentos em benefício dos filiados.

Com o afastamento de Carlos Alessander, a vice-presidente Leonora Pompeu assumiu interinamente a gestão do sindicato. Em sua primeira manifestação, Leonora reforçou o compromisso de resgatar a confiança dos servidores e de promover uma administração transparente e voltada aos interesses dos associados.

O caso segue sendo acompanhado de perto pelos servidores e pela comunidade local, que esperam que as apurações tragam mais clareza e fortaleçam a credibilidade do Sinseppar enquanto representante legítimo dos interesses da categoria.

Fonte: Portal Papo Carajás

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