segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Ministério Público constata falta de segurança no Mangueirão

Foto: Cristino Martins/Agência Pará
Várias irregularidades foram contatadas no Estádio Olímpico Edgar Proença, mais conhecido como Mangueirão, durante fiscalização do Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Franklin Lobato Prado, acompanhado do defensor público Raimundo Elias e do juiz de Direito Ricardo Salame Guimarães, em dia de jogo. Entre elas estão a falta de policiamento ostensivo, atuação de cambistas sem fiscalização, ambulantes desordenados, entre outras.
“Verificamos que não tinha policiamento ostensivo. A Polícia Militar não se fazia presente fora do estádio, somente dentro, e com essa ausência solicitamos explicação do comando da Polícia Militar, que nos disse que os cavalos estavam com uma doença e, por isso, estavam de quarentena”, explicou o promotor Franklin Lobato.
Além das irregularidades mencionadas, ainda foram constatados assalto e prostituição no entorno do estádio. “Presenciamos um assalto, na nossa frente, onde dois meliantes aproveitaram que tinha um grupo de moças em um carro com o vidro aberto e assaltaram de dentro do veículo e correram no meio dos ambulantes, porque justamente não tinha policiamento. Outra coisa que nós verificamos foi prostituição na parte de fora do Mangueirão. Nos próprios carros as mulheres iam para fazer o programa, onde são remuneradas, e praticam o ato dentro do carro nos estacionamentos”, destacou.
A Polícia Civil informou que não houve nenhuma ocorrência dentro do estádio.
Deliberações
A denúncia será oficiada para que sejam tomadas as providências necessárias e os problemas sejam resolvidos.
“Queríamos fazer uma sugestão ao Governo do Estado para que colocasse o policiamento externo e que fizesse a limpeza daquela área lateral do estádio, que está um matagal, para servir de estacionamento e tirar a oportunidade de malfeitores se esconderem lá. Também a organização do trânsito, pois não havia agente de trânsito lá, somente dois carros praticamente dentro do Mangueirão. Tinha que ter veículos antes, para ordenar a entrada. Na hora da saída, também, os veículos estavam já no lado de fora, na Avenida Independência, onde deveriam estar próximo da saída”, frisou o promotor. (Fonte: Dol/MPPA)

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