
As buscas pelo corpo da jovem, que, segundo os assassinos confessos, foi jogado em um tambor no rio Itacaiúnas, completam três dias nesta quarta-feira (2). Há dois dias, bombeiros se concentram em uma área apontada por um deles, mas o corpo ainda não foi encontrado.
Segundo informou a Secretaria de Segurança Pública, Alessandro Camilo de Lima e seu cúmplice Florentino Sousa Rodrigues, apelidado de 'Minêgo', chegaram a Belém às 23h30 desta terça-feira (1º). O local para onde eles foram levados não foi informado pela Segup, por medida de segurança. Eles foram transferidos porque estavam sofrendo ameaças de morte dos presos com quem dividiam cela. O acusado, o "Magrão", chegou a ser espancado no dia de sua prisão.
Buscas - As buscas pelo corpo de Ana Karina estão sendo feitas por 16 bombeiros, com apoio de duas embarcações. Entre eles há quatro mergulhadores. Com a demora na localização do corpo, os bombeiros de Parauapebas pediram reforço de Belém, com mais dois mergulhadores, mas até o final da manhã eles ainda não tinham chegado no local.
Nesta quarta-feira, os trabalhos foram iniciados por volta das 10 h da manhã e continuam concentrados em um local específico apontado por um dos homens que confessou envolvimento no crime.
"Trata-se de uma área de aproximadamente três metros e meio de profundidade localizada a 80 ou 100 metros distante da margem", informou o comandante do subgrupamento do Corpo de Bombeiros de Parauapebas, capitão Luís Cláudio Silva.
Foragida - A noiva do pecuarista Alessandro Camilo, Grasiela B., já é considerada foragida. A prisão preventiva dela foi pedida pela polícia na semana passada e decretada pela Justiça, sob acusação de envolvimento no crime. Ex-amantes do pecuarista contaram, em depoimento, que ela era uma pessoa ciumenta e violenta, já tendo agredido uma delas.
Ana Karina está desaparecida há 23 dias. Ela foi vista pela última vez junto com o ex-companheiro, o pecuarista Alessandro Camilo, que foi preso logo depois de seu desaparecimento. Inicialmente ele disse que teria se encontrado com a jovem para resolver detalhes do parto, mas depois confessou seu assassinato e apontou dois cúmplices.
Segundo depoimento do acusado, a jovem foi morta a tiros na zona rural de Parauapebas, tendo seu corpo colocado em um tambor, que foi cheio de pedras e jogado no rio Itacaiúnas. As buscas pelo corpo da jovem começaram na segunda-feira (31). (Fonte: Portal ORM)
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