sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ana Karina: bombeiros localizam braçadeira de tambor

Bombeiros militares que fazem as buscas ao corpo da comerciária Ana Karina Matos Guimarães localizaram, no final da manhã desta quinta-feira (3), uma braçadeira de metal usada para lacrar tambor de metal de 200 litros, cujo corpo foi colocado dentro e arremessado no rio Itacaiúnas.

Ana Karina foi morta a tiros, tendo como principal acusado o pecuarista Alessandro Camilo de Lima, o “Macarrão”, que seria o pai do bebê que ela carregava no ventre. A vítima foi morta grávida de nove meses, inclusive ganharia o filho, que chamaria Gabriel, no dia 22 de maio.

A braçadeira localizada pelos Bombeiros, porém, pode ser a mesma que se desprendeu do tambor usado na simulação, no final da tarde de terça-feira. O apetrecho é usado para lacrar tambores de metal.

O objeto foi encontrado distante cerca de 60 metros das pilastras da ponte de onde o pistoleiro Francisco de Assis Dias, o “Magrão”, disse ter arremessado o tambor com o corpo de Ana Karina.
A braçadeira foi levada para a Delegacia de Parauapebas e deve ser encaminhada para Marabá, a fim de ser periciada no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC).

As buscas seguem até que o corpo seja localizado. Parentes da vítima permanecem de prontidão no local. Quatro bombeiros mergulhadores chegaram nesta quinta-feira a Parauapebas para auxiliar nas buscas.

“O trabalho é exaustivo e estressante, mas estamos com quatro bombeiros se revezando, firmes nas buscas”, comentou o major Francisco Cantuária Moutinho Júnior, que coordena as ações no local das buscas. (Edinaldo Sousa)

Um comentário:

Anônimo disse...

Waldir,
A policia do brasil e os bombeiros, com todo respeito, realmente não tem qualificação tecnica e nem treinamento especializado para tal façanha devido a negligencia do estado em investir em equipamentos de ultima geração.
Pela foto divulgada, vejo um bombeiro seguranda a tal "alça" do tambor com as "maos limpas" ou seja, sem nehuma luva para não impreganar as impressoes digitais do assassino e/ou cumplices.
E coisa de pais de terceiro mundo.
Se fosse nos EUA. Asia e Europa eles teriam isolados a area e estavam com equipamentos de sonoro ou de detecção de metais grandes para localizar o tambor rio abaixo.
Em 04.06.2010