Segue até a próxima segunda-feira, dia 30, em todo o
Estado do Pará, a campanha de vacinação contra a febre aftosa, coordenada pelo
Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Pará
(Adepará).
Na reta final da campanha, as equipes intensificam
as ações de norte a sul do estado, para garantir a manutenção do status de
livre da doença com vacinação, alcançado em 2014 junto à Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE). O objetivo é conquistar mais mercados nacionais e
internacionais para a produção paraense.
Servidores da Adepará em todo o estado acompanham de
perto o trabalho para garantir que todo o processo de vacinação atenda às metas
da agência, que é alcançar o mais alto índice vacinal. A estimativa é que esta
etapa da vacinação abranja, no mínimo, 108.102 propriedades cadastradas pela
Adepará em 126 municípios paraenses.
“O importante é a proteção do rebanho. A vacina é a
única forma de evitar a febre aftosa e também de manter o Pará livre da
doença”, explica o gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa
da Adepará, George Santos.
Todo o trabalho é desenvolvido em parceria com o
produtor rural, que é o responsável pela vacinação do rebanho. Ele deve
adquirir a vacina, dentro do prazo da etapa, em uma revenda cadastrada pela
Adepará, vacinar o gado até 30 de novembro e, até o dia 15 de dezembro, ir ao
escritório da agência de controle de sua propriedade, para comprovar a vacina.
Atualmente, o Pará consome cerca de 25% de toda a
carne produzida pelo estado. O excedente é exportado para o mercado externo, incluindo
outros estados brasileiros e países, o que contribui para o Pará seja
considerado um dos maiores exportadores de carne do Brasil. Isso só é possível
especialmente pelo fato de o estado ser livre da febre aftosa com vacinação.
“Não teríamos como vender nosso excedente se o Pará
não fosse livre da doença, por isso a vacinação é fundamental para a economia
do Pará, já que um melhor status valoriza a qualidade do produto, aumentando a
possibilidade de abertura de novos mercados, gerando mais emprego e renda”,
avalia o diretor geral da Adepará, Luciano Guedes.
Em meio à crise econômica que atinge o país, o Pará
deverá ser o único estado do Brasil a sentir menos os efeitos da recessão,
mantendo o Produto Interno Bruto (PIB) estável. “O Pará é um dos poucos estados
que mantêm o equilíbrio fiscal. O agronegócio tem forte participação, com a
agricultura e pecuária, que sustentam milhares de famílias e contribuem
significativamente com a economia do Pará e do Brasil”, diz o diretor geral da
Adepará. (Camila Moreira)
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