Foto: Cristino Martins/Agência Pará
Várias irregularidades foram contatadas no Estádio
Olímpico Edgar Proença, mais conhecido como Mangueirão, durante fiscalização do
Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Franklin Lobato Prado,
acompanhado do defensor público Raimundo Elias e do juiz de Direito Ricardo
Salame Guimarães, em dia de jogo. Entre elas estão a falta de policiamento
ostensivo, atuação de cambistas sem fiscalização, ambulantes desordenados,
entre outras.
“Verificamos que não tinha policiamento ostensivo. A
Polícia Militar não se fazia presente fora do estádio, somente dentro, e com
essa ausência solicitamos explicação do comando da Polícia Militar, que nos
disse que os cavalos estavam com uma doença e, por isso, estavam de
quarentena”, explicou o promotor Franklin Lobato.
Além das irregularidades mencionadas, ainda foram
constatados assalto e prostituição no entorno do estádio. “Presenciamos um
assalto, na nossa frente, onde dois meliantes aproveitaram que tinha um grupo
de moças em um carro com o vidro aberto e assaltaram de dentro do veículo e
correram no meio dos ambulantes, porque justamente não tinha policiamento.
Outra coisa que nós verificamos foi prostituição na parte de fora do Mangueirão.
Nos próprios carros as mulheres iam para fazer o programa, onde são
remuneradas, e praticam o ato dentro do carro nos estacionamentos”, destacou.
A Polícia Civil informou que não houve nenhuma
ocorrência dentro do estádio.
Deliberações
A denúncia será oficiada para que sejam tomadas as
providências necessárias e os problemas sejam resolvidos.
“Queríamos fazer uma sugestão ao Governo do Estado
para que colocasse o policiamento externo e que fizesse a limpeza daquela área
lateral do estádio, que está um matagal, para servir de estacionamento e tirar
a oportunidade de malfeitores se esconderem lá. Também a organização do
trânsito, pois não havia agente de trânsito lá, somente dois carros
praticamente dentro do Mangueirão. Tinha que ter veículos antes, para ordenar a
entrada. Na hora da saída, também, os veículos estavam já no lado de fora, na Avenida
Independência, onde deveriam estar próximo da saída”, frisou o promotor. (Fonte: Dol/MPPA)
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