A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta quinta-feira (13) uma redução na taxa das bandeiras tarifárias vermelhas para R$ 4,50 para cada 100 quilowatt-hora consumido, ante os R$ 5,50 atualmente em vigor, uma queda de cerca de 18%.
Se confirmado, o novo valor valerá entre setembro e dezembro deste ano e deverá reduzir em 2%, em média, a conta de luz dos consumidores residenciais, estimou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.
Além disso, a Aneel estima que a queda no valor da bandeira vermelha reduzirá em R$ 1,7 bilhão a arrecadação do sistema de bandeiras até o fim do ano.
As bandeiras tarifárias indicam para o consumidor o custo na geração. As atuais bandeiras vermelhas sinalizam custos mais elevados. Os recursos arrecadados com a bandeira cobrem custos de geração das térmicas e exposições ao mercado de curto prazo.
A proposta de redução apresentada pela Aneel decorre de solicitação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que na semana passada mandou desligar dois mil megawatts gerados em termelétricas que têm custo de operação superior a R$ 600 por megawatt-hora.
Segundo Rufino, apesar de o desligamento das térmicas ter permitido a proposta de baixar o custo da bandeira vermelha, ainda não permite mudar a cor para amarela, na qual a taxa adicional corresponde a R$ 2,50 para cada 100 quilowatt-hora. (Fonte: Portal do Consumidor)
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