Faltando apenas nove dias para iniciar a Copa do
Mundo no Brasil, as expectativas da maioria dos desportistas tupiniquins se
voltam para a estreia da Seleção Canarinho contra a Croácia, às 17 horas do dia
12, no Estádio Itaquerão, em São Paulo.
No
dia 17, o Brasil enfrenta o México, às 16 horas no Estádio Castelão, em
Fortaleza; e dia 23, contra a seleção de Camarões, às 17 horas, em Brasília, no
Estádio Mané Garrincha, encerrando a primeira fase do Mundial 2014.
No final da tarde desta terça-feira (3), numa
partida amistosa contra a seleção do Panamá, no Serra Dourada, em Goiânia, o
Brasil fez 4 a 0, gols assinalados por Neymar, Daniel Alves, Hulk e Willian.
Na
próxima sexta-feira (6), a Seleção Brasileira faz seu último teste antes da
Copa, desta vez contra o selecionado da Sérvia, às 16 horas no Estádio do
Morumbi, em São Paulo.
Em Parauapebas, em termo de decoração verde-amarela
nas ruas da cidade, parece que os torcedores não andam muito animados para reverenciar
o futebol em tempo de Copa do Mundo, pois ainda são poucas as decorações
alusivas à Seleção Brasileira.
Alguns
torcedores se perguntam se vale a pena gastar dinheiro enfeitando as ruas e
comprando camisas e bugigangas da copa, enquanto o governo brasileiro deu
isenção fiscal à Fifa, ao invés de arrecadar e investir esse dinheiro em saúde,
mobilidade urbana, educação e segurança pública.
Já outros acham que se tudo por aqui fosse
organizado este seria um momento de orgulho e possibilidades enormes de
negócios, intercâmbio, projetos incríveis agregados por ser aqui o espetáculo.
Mas não é esse o foco, infelizmente.
Outro
sugere que o brasileiro tem que parar de colocar a copa como pretexto para os
problemas sociais que a sociedade vem enfrentando nos últimos 50 anos. Sai
governo e entra governo e é a mesma coisa. Diz que não se deve se abster de evento
desta magnitude por causa de um modelo político adotado pelo Brasil desde
muitos anos.
Mas muitos torcem para que tudo dê certo e que os próprios
jogadores se conscientizem que também são brasileiros, e brasileiro não desiste
nunca.
A
Copa do Mundo de 2022, prevista para ser realizada nos Emirados Árabes, corre o
risco de mudar de sede, por conta da corrupção.
A corrupção é uma herança terrível que os brasileiros
carregam ao longo do tempo. A culpa não é só de Dilma e nem só do PT, mas
também de outras gestões que pouco ou nada fizeram para acabar com esse mal.
Protestar
é valido, mas se torna difícil quando o verdadeiro momento de protesto, que é
nas urnas, é banalizado pela maioria, infelizmente.
Na transmissão do amistoso entre Brasil e Panamá, o repórter
Calil, da Rádio Transamérica, informava que um verdadeiro arsenal com mais de
mil homens do Exército Brasileiro garantia a ordem em torno do Serra Dourada
para o treino da seleção. A que ponto se chegou. Nunca na história precisou de
forças armadas para separar a amada seleção da sua apaixonada torcida.
E
por falar em esporte, o time profissional do Parauapebas Futebol Clube (PFC) está
parando suas atividades por falta de apoio, inclusive de estádio para treinar, uma
vez que a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) teria proibido os
treinos do clube no complexo esportivo Rio Verde.
Boatos davam conta no início da semana que o PFC
estava parando suas atividades em virtude de a presidência do clube ter rejeitado
proposta da prefeitura de um repasse de 700 mil reais, e exigido nada mais,
nada menos que R$ 1,5 milhão (hum milhão e meio).
Procurado
pela coluna, o presidente do PFC, Francimar Tulio, desmentiu o boato, afirmando
que se tivesse feito convênio de pelo menos 600 reais por mês ainda assim ele
colocava o time em campo e arrumava o restante, assim como ele teria feito no ano
passado.
Para alguns diretores do Parauapebas Futebol Clube,
o jogador profissional de futebol não nasce por falta de incentivo e o amador está
para morrer por falta de quem fiscalize o excesso de incentivo. Até a próxima.
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