segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Nota de repúdio

A direção da Associação de Imprensa e Comunicação de Parauapebas (Aicop) vem a público manifestar desagravo e irrestrita solidariedade aos repórteres-fotográficos que foram ameaçados por seguranças da empresa Alvo Fotográfico, de Araguaina (TO), quando os mesmos faziam cobertura da solenidade de formatura da turma de Jornalismo da Universidade Federal do Pará (UFPA), nos dias 6, 7 e 8 do corrente, no ginásio poliesportivo, bairro Beira Rio, em Parauapebas.

Segundo o chefe de segurança, que não quis se identificar para os repórteres, o evento era de exclusividade fotográfica da empresa, e por isso a presença de outros fotógrafos, mesmo sendo da imprensa e convidados dos formandos, não era permitida.

A reportagem do Jornal de Parauapebas foi forçada a deixar o local onde ocorria a cerimônia de diplomação, sob ameaça de ser retirada à força por seguranças da Alvo Fotográfico.

O comportamento da empresa se torna constrangedor, uma vez que acontece exatamente numa cerimônia onde se formam formadores de opinião, que têm como principal obrigação defender o direito de ir e vir e liberdade de imprensa.

A Aicop repudia com veemência o incidente, ao mesmo tempo em que solicita providências por parte do Centro Universitário de Parauapebas (Ceup) e UFPA, responsáveis pela formatura dos novos jornalistas, para que casos como este não ocorram mais em Parauapebas.

Waldir Pereira Silva
Presidente da Aicop

5 comentários:

Anônimo disse...

Waldir, porque tu não posta que: Parte dos recursos dessas festas de formatura, são patrocinio do municipio, sem contar a cessão do prédio e despesas de limpeza e reparos.
Será que aqui não existe pessoas capacitados para organizar eventos dessas natureza?
Essa mesma parada aconteceu quando da formatura da minha esposa, nenhum outro fotografo poderia entra no evento, ha não ser os da empresa contratada, essa tal de Alvo.
O que quero dizer é quer: Se o evento é patrocinados pelo poder ppublico, cessão do prédio publico e todo o operacional e pago pelo povo, poderia pelo menos garantir aos profissionais o direito de trabalhar de forma digna.

Anônimo disse...

Ao meu ver o CEUP não participa da organização da solenidade/baile - que são coodernado por representantes omeados pelos própios estudantes. Observo que Marcel Nogueira (jornal a noticia) foi um dos formando e responsável, no mínimo co-responsavel, já que ajudou a nomear os representantes que delegaram a empresa Alvo tais poderes.

Anônimo disse...

Infelizmente existe isto - é que os "jornalista" daqui acham que o "direito de ir e vim" prevalecem a tudo. Quero ver estes entrarem num estadio, jogo Brasil e Portugual, só por terem um cracha da imprensa.

Anônimo disse...

Senhores, informo que o convite à imprensa de Parauapebas não lhes dava o direito de fotografar o evento. O CEUP não promove o evento. O evento foi promovido com o dinheiro dos formandos e patrocínio, como ocorre com todas as festas de formaturas realizadas no Estado do Pará, outros. Portanto, a festa não é pública e seu acesso se deu através de convites. O Alvo, com todos os direitos adquiridos pelos formandos, hoje, Bachareis, tinha direitos adquiridos para, e somente eles, fotografarem a festa. Quanto a contratar pessoas capacitadas para promover o evento, informamos que: em Parauapebas, no momento, sim, AINDA NÃO TEMOS PESSOAS/EMPRESAS CAPACITADAS E COM TODOS OS APARATOS (EQUIPE DE FOTÓGRAFOS/COZINHA/PROFISSIONAL CERIMÔNIAL ETC.) PARA SUPRIR A NECESSIDADE DE UM EVENTOS COM MAIS DE 600 PESSOAS/CONVIDADOS...e que tudo ficasse na mais perfeita ordem, como foi a festa dos Bachareis em Jornalismo. O EVENTO NÃO FOI E NUNCA SERÁ PATROCINADO PELO PODER PÚBLICO. O evento foi uma conquista dos alunos que desde o começo do curso fizeram festas para arrecadar dinheiro (como o Arraial Cultural no CDC, em 2005, desfiles nas boates ZION, festas no Clube Docenorte e festas no Quiosque da Elétrica, em Carajás, entre outros patrocínios arrecadados e doados, como acontece em muitas festas de formaturas, para dizer, em todas. Ah, sem contar os inumeros brindes da empresa que promoveu o evento de formatura como rifas e rifas que os próprios alunos fizeram). Não era para estarmos dando satisfação para ninguém sobre esse evento, como existem pessoas que gostam de ficar especulando, senti-me no direito, sem permissão dos Bachareis em Jornalismo, falar isso. Espero que els me perdoem por isso. Gosto daquela turma guerreira, batalhadora e acima de tudo, honesta, por isso, considero essa nota de repúdio uma maneira de chamar atenção sobre um fato pequeno, e que ocorre em toda festa com empresa contratada. Quanto ao Marcel Nogueira, proprietário do Jornal O Hoje, apenas mais um Bacharel como os outros, não deve ter seu nome citado como se fosse o responsável pelo evento. Responsável foram todos os alunos que nomearam uma comissão, e que comissão hein, de gente guerreira e batalhadora, que representou os alunos até o fim do curso e final da festa, QUE FOI UMA MARAVILHA. PROCUREM O QUE FAZER E DEIXEM OS NOVOS JORNALISTA EM PAZ....Obrigado pelo espaço amigo Waldir. Esqueça essa nota de repúdio ok e tente trazer para a AICOP os novos Jornalistas.

Waldyr Silva disse...

Ao anôninmo das 16h07:
Como presidente da entidade que assinou a Nota de Protesto, aprovada pela diretoria após solicitação de associados que se sentiram cerceados de exercer seus direitos, discordo da frase "PROCUREM O QUE FAZER E DEIXEM OS NOVOS JORNALISTA (sic) EM PAZ...", porque em nenhum momento a nota oficial da Aicop se refere aos formandos, e sim à empresa responsável pela organização da formatura. A não ser que o próprio anônimo seja um dos formandos e esteja sendo conivente com a Alvo.