domingo, 2 de novembro de 2008

Paulo Diniz no encerramento do Fempa

O cantor e compositor pernambucano Paulo Diniz (foto) acaba de ser contratado para se apresentar na última noite do II Festival de Música de Parauapebas (Fempa), que transcorrerá no período de 27 a 29 de novembro deste ano, no Centro de Desenvolvimento Cultural (CDC).
As inscrições para calouros, que são gratuitas, já estão abertas e encerram no próximo dia 14, na Coordenadoria Municipal de Cultura, localizada na rua D nº 330, bairro Cidade Nova, fone (94) 3346-8186.
Paulo Diniz


Nascido no interior de Pernambuco (Pesqueira), Paulo Diniz foi para Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na Rádio Tupi e passou a compor com mais freqüência.
Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música "O chorão". Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade ("E agora, José?"), Gregório de Matos ("Definição do amor"), Augusto dos Anjos ("Versos íntimos"), Jorge de Lima ("Essa Nega Fulô") e Manuel Bandeira ("Vou-me Embora pra Pasárgada").
Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos destacam-se "Pingos de amor", gravado por vários intérpretes, "Canoeiro", "Um chopp pra distrair", "I want to go back to Bahia" (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e "Quem tem um olho é rei", todas em parceria com Odibar.
Foi um dos poucos cantores/compositores que seguiram carreira com sucesso depois de passado o modismo da Jovem Guarda. Entre 1987/1996, não gravou nenhum disco, em decorrência de graves problemas de saúde que quase o deixaram paralítico.

Recuperado, em 1997 retomou à carreira, quando novamente já tinha residência fixa no Recife; gravou um especial para a TV Educativa da Bahia e preparou-se para lançar novo CD com canções a partir de poemas de grandes poetas brasileiros, como Drummond, Augusto dos Anjos, Gonçalves Dias, Ferreira Gullar, Manuel Bandeira e outros.

Um comentário:

mendes.jt@gmail.com disse...

Quando se diz algo simples e completo, lembro-me das palavras das musicas de Paulo Diniz, agradou sem sofisticar, chegou e ficou no coração de todos que viveram aquela época e, eu estava la.